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Eike e os bancos

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Lauro Jardim
com Guilherme Amado e Mariana Alvim

Eike Batista voltou à mesa de negociações da PGR com novidades: um anexo que não apresentara da primeira vez que tentou delatar. Seu trunfo, agora, são operações do sistema financeiro. Eike detalha como, segundo ele, à época da ruína do império X, instituições financeiras lhe ajudaram a jogar no colo de seus sócios prejuízos que caberiam a ele. No enredo brilham dois bancos de investimentos, um brasileiro e outro estrangeiro.
À mineira
Aécio Neves também protagoniza a proposta de delação entregue à PGR. Eike conta que, a pedido do então senador mineiro, repassou milhões de reais para um amigo de Aécio em troca de favores prestados pelo ex-governador de Minas Gerais, que atuou para ajudar empresas do grupo X a conseguirem licenças junto ao poder público.
A conversa 1
A decisão de Dias Toffoli suspender a aplicação do juiz de garantias por seis meses foi precedida de um telefonema de um colega de Supremo. Do outro lado da linha, estava justamente Luiz Fux que, na semana passada, revogou a decisão de Toffoli e adiou por prazo indeterminado a implantação do juiz de garantias.
A conversa 2
Na ligação, Fux pediu que Toffoli não tomasse qualquer decisão. Motivo: Fux era o relator desses casos e o substituiria no plantão dali a poucos dias. Toffoli não lhe deu ouvidos.

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A propósito, Gilson Machado, hoje um dos queridinhos de Bolsonaro, trabalha para ser o presidente do Aliança pelo Brasil.
Os limites de Regina
Jair Bolsonaro só deu uma orientação a Regina Duarte na primeira reunião que tiveram, no Rio de Janeiro: não liberar um centavo sequer para projetos ligados a bandeiras de esquerda, principalmente os relacionados a temáticas LGBT e de diversidade.
Carta de intenções
Na mesma conversa, Regina Duarte apresentou sua primeira proposta ao presidente: criar um evento para a família ao lado de cada baile funk do país. Como concretizar uma coisa dessas? Não se falou nisso ainda.

Vai nessa… Lula apelou com Flavio Dino. Numa conversa recente, em São Paulo, Lula começou com um “volta para casa”, na tentativa de atraí-lo para o PT, o primeiro partido do governador do Maranhão. Não só. Prometeu que faria de tudo para Dino ser o candidato do PT à presidência em 2022. Não convenceu.
De arquibancada
O procurador Wellington de Oliveira, responsável pela rocambolesca denúncia contra Glenn Greenwald, era conhecido entre os colegas pelo anti-petismo radical. No dia em que foi Lula conduzido coercitivamente pela PF, em 2016, Oliveira ignorou o fato de estar dentro da sede do MPF e comemorou a operação efusivamente, mesmo não tendo relação alguma com o caso.
Na língua do capitão
Hamilton Mourão recorreu ao idioma de Bolsonaro para convencê-lo de que era o homem certo para comandar o futuro Conselho da Amazônia: “Deixa essa porra comigo, por duas razões: ao escolher o seu vice-presidente para cuidar da Amazônia, dará uma resposta ao mundo de que leva o tema a sério; e, se der algo errado, a crise cai no meu colo, não no seu”.
O time de Mourão
Mourão já definiu quais pastas deverão ter assento cativo no conselho: Meio Ambiente, Defesa, Agricultura e Justiça. Caso haja espaço, incluirá ainda Saúde, Educação e Infraestrutura.
Turismo eleitoral
Para uma turma numerosa de bolsonaristas, a eleição deste ano passa por um local surpreendente – a sede da Embratur, em Brasília. Transformada em agência em novembro por decisão de Jair Bolsonaro, o que fez seu orçamento pular de R$ 35 milhões anuais para R$ 480 milhões, a Embratur tem sido palco de visitas de candidatos a prefeito e a vereador pelo Aliança pelo Brasil – sobretudo do Nordeste. As boas vindas aos candidatos são dadas por Gilson Machado e Osvaldo Melo Junior, respectivamente presidente e diretor de marketing da Embratur.
Olho vivo Os olhos mais famosos da MPB foram submetidos a uma cirurgia de catarata há dez dias, no Rio de Janeiro. Descrita por pessoas próximas como uma operação relativamente simples, Chico Buarque já está em casa. E a recuperação é rápida. Dentro de duas semanas, participará de dois shows em homenagem à Mangueira, no Rio.

R$ 15 bilhões

O ano vai ser intenso na Oi. Depois de passar adiante na semana passada sua participação na angolana Unitel por US$ 1 bilhão, vai acelerar a venda da parte móvel da empresa. Quem está cuidando da transação é o Bank of America. As informações que interessam já foram repassadas à TIM, Claro e Vivo. A Oi imagina obter uns R$ 15 bilhões com o negócio.
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