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Elias e Hernane garantem a festa

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O Flamengo conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil ao derrotar o Atlético Paranaense, por 2 a 0, em partida disputada na noite de ontem, no Maracanã. Os gols foram marcados por Elias e Hernane, ambos no segundo tempo. No jogo de ida, em Curitiba, os dois times empataram por um gol e a equipe carioca soube aproveitar a vantagem de poder empatar sem gols, para determinar o ritmo do confronto e vencer o duelo, com facilidade.
Veterano Leonardo Moura teve a oportunidade de erguer mais uma taça pelo Flamengo, embalado pelo grito de É campeão
Foi o terceiro título da competição nacional conquistado pelo Flamengo que já havia vencido em 1990 e 2006. A torcida lotou o Maracanã e promoveu uma grande festa que começou antes de a bola rolar e depois se estendeu pelas ruas do Rio de Janeiro. Com o título da Copa do Brasil, o Flamengo garantiu uma vaga na Libertadores do próximo ano.

O resultado fez justiça ao time dirigido por Jayme de Almeida que sempre tomou a iniciativa e não deixou o Atlético se armar, em momento nenhum do jogo. O Furacão precisava de gols para ter chance de brigar pelo título, mas não mostrou agressividade e acabou dominado com facilidade pelo adversário que mostrou mais disposição para conseguir o resultado que lhe interessava.

Mal sabia o Atlético Paranaense que selava o seu destino de vice-campeão da Copa do Brasil no dia 19 de setembro, com uma grande atuação e uma vitória contundente e afirmativa sobre o Flamengo, o mesmo que impediria uma conquista inédita. Naquela noite, o time rubro-negro carioca vencia por 2 a 0 e foi superado por 4 a 2, no Maracanã. Minutos depois, Mano Menezes abandonava o navio que parecia destinado a naufragar em uma temporada de tormentas.

A partir dali, tudo mudaria. Auxiliar há três anos na Gávea, Jayme de Almeida, como tantas vezes ocorreu na história flamenguista, assumiu o comando de um time que parecia sem rumo e sem solução. Dois meses e meio depois, o Flamengo é campeão da Copa do Brasil pela terceira vez, tem garantida participação na Copa Libertadores e pode ambicionar um 2014 de objetivos ainda maiores.

Jayme de Almeida é calmo, ponderado, trabalha muito e em silêncio e não faz propaganda de si. “Eu não sou o ‘demais’”, costuma dizer, com humildade, mas sem modéstia, ciente de suas capacidades. Com tais características, o técnico tranquilizou um ambiente de vestiário que ameaçava ruir. Uniu os jogadores, deu-lhes confiança e definiu um time titular. Foi essa formação que resistiu ao Atlético e ergueu a taça, nesta quarta-feira, em um Maracanã que relembrou seus grandes momentos, na primeira final disputada por um clube no estádio desde sua reabertura.

O sucesso de Jayme de Almeida não é inédito. Ao contrário, na história do clube de maior torcida do país muitas das grandes conquistas foram obtidas por treinadores que cresceram na Gávea, com o traquejo de lidar com sua política conturbada e a inteligência para driblar as artimanhas dos corredores obscuros

Para citar os exemplos mais recentes, foi assim com Carlinhos, campeão brasileiro em 1987 e 1992, e com Andrade, que conquistou a mesma honraria em 2009, o último troféu nacional do clube rubro-negro antes da taça desta quarta.

E, assim como os citados, Jayme   tem suas raízes ligadas ao Flamengo. Seu pai, também Jayme, foi dos jogadores que mais defenderam o clube, com 341 partidas nos anos 1930 e 1940. O atual técnico também deixou seu legado como um zagueiro técnico, mas firme, em 198 partidas, entre 1974 e 1977. “A história da minha vida aconteceu no Flamengo. Meu pai foi tricampeão carioca como jogador (1942/43/44) e como auxiliar técnico (1953/54/55)”, destacou Jayme, após seu primeiro jogo como técnico efetivado, o empate em 1 a 1 com o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, há dois meses.

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