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Guilherme Wanderley afirma, no texto, que durante a campanha para a presidência do MPRN em 2013, o Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis, privilegiou promotores e procuradores com reajustes salariais e benefícios, os quais se "venderam" para viabilizar a eleição do PGJ, em detrimento da classe de servidores e assessores judiciários.
"Na verdade, desde abril de 2013, foi o epicentro, pois, nesse ano, foi engendrado meu plano infalível para destronar esse déspota [Rinaldo] mais ou menos esclarecido e alguns de seus capangas, pois, naquela data houve o debate da campanha ministerial e, lá, quando ele falou que os assessores seriam exonerados, o sangue ferveu e eu tive a certeza das minhas intenções", disse Guilherme na carta.
Recorrendo à citações bíblicas, providências divinas e o combate ao que chama de "mal político" para justificar suas intenções, o servidor acredita que é necessário "eliminar" os responsáveis pelo suposto descumprimento de leis e princípios, atribuindo tais desvios ao Procurador-Geral Rinaldo Reis, ao Procurador-Adjunto Jovino Pereira e ao Promotor Wendell Beetoven.
"Por que matar Rinaldo, Jovino e Wendell? Ora, o motivo é intuitivo: legítima defesa sui generis própria e alheia. Alguém precisava fazer algo efetivo e dar uma resposta a esse genuíno crime organizado. Resposta do tipo: 'para algumas ações, haverá sim reação!", destaca.
Wanderley também recorreu a termos como "Impeachment qualificado" e "Pedido de exoneração sui generis" para a execução do atentado, afirmando que concedeu uma "licença extremamente precária" para que os atuais membros gerissem o MPRN. "O segundo mandato não poderia terminar. Já foi tempo demais na companhia desses tiranos. No meu Ministério Público, local do meu labor, não mais! Chega!", diz o assessor.
Confira os trechos divulgados pelo MPRN:

Primeira página do documento entregue pelo servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva, a instantes de iniciar os disparos contra o Procurador-Geral de Justiça Rinaldo Reis, O Procurador-Geral de Justiça Adjunto Jovino Pereira Sobrinho, e o Coordenador Jurídico Wendell Beetoven

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