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Em marcha, sem-terras acampam no centro de Natal

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Com cerca de 500 militantes de vários acampamentos e assentamentos potiguares, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) saiu do município de Ceará-mirim – acampamento Pequena Dandara – em marcha para Natal. Depois de uma caminhada durante toda a manhã, os integrantes do  movimento ocuparam Complexo Cultural de Natal, que também funciona como campus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), no bairro Potengi, zona Norte da capital. Foram 42 quilômetros percorridos.
Sem-terras de várias regiões do RN chegaram ontem e acamparam em área da UERN na zona norte
Hoje, os manifestantes pretendem seguir para o centro da cidade. Na tarde de ontem, o movimento ainda não havia definido o local específico para o acampamento. “A gente está indo montar um acampamento no centro da cidade para trazer a pauta da reforma agrária que está esquecida”, disse Rosa Maria Pereira, uma das integrantes da coordenação estadual do movimento dos sem-terra.

Ainda segundo ela, a atividade faz parte da Jornada de Lutas do MST em nível nacional, que deve durar até o final de abril.  O movimento também tem  pautas comuns com a Frente Brasil Popular. “A nossa luta é a marcha por reforma agrária popular, pela democracia e contra o golpe. Também nos integramos porque a gente acredita que sem democracia não tem reforma agrária”, explicou Rosa Maria Pereira.

Os trabalhadores sem terra estavam na expectativa de atração de mais gente para o movimento. Segundo Rosa Pereira, 11 integrantes do Levante Popular da Juventude já estavam com o MST no campus da universidade. Eles ainda esperavam mais 100 pessoas para hoje. Os planos de ontem era pernoitar na UERN e seguir para o centro de Natal hoje.

O MST deve esperar pelos demais movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular para definir sua atuação ao longo da semana. “A nossa ideia é construir uma grande mobilização popular, não só dos que lutam pela reforma agrária, mas toda a classe trabalhadora que luta pela democracia no Brasil”, declarou a militante.

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