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Em Natal, Central afirma ter reunido 8 mil manifestantes

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O centro comercial de Natal foi o palco de um protesto contra a reforma da Previdência na tarde de ontem. Representantes de centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais estiveram no ato público que começou por volta das 15h, no bairro do Alecrim, e acabou às 18h na Cidade Alta. De acordo com o Central Única dos Trabalhadores (CUT), a mobilização reuniu pouco mais de 8 mil pessoas pelas ruas. A Polícia Militar não fez estimativa de participantes.
Em Natal, militantes saíram do Alecrim e foram ao Centro
#SAIBAMAIS#A Força Sindical, que tradicionalmente se opõe a eventos realizados por centrais sindicais próximas ao Partido dos Trabalhadores (PT), uniu-se ao ato. “Hoje é dia de unidade. Vamos esquecer as centrais A, B ou C ou partido política. A gente está pensando no trabalhador”, disse Francisco Benedito, representante da Força Sindical no RN.

Os manifestantes saíram da praça Gentil Ferreira e foram até a avenida Rio Branco na altura do cruzamento com a avenida João Pessoa. Bandeiras de diversas cores, partidos e movimentos sociais foram empunhados.

Os manifestantes criticaram as mudanças definidas na proposta de reforma da previdência. Entre outras mudanças, a reforma pretende estabelecer uma idade mínima para aposentadoria igual para homens e mulheres; propõe fixar em 49 anos o tempo de contribuição para ter direito ao benefício integral; e acaba com o redutor de idade para professores. Durante o protesto, um esqueleto com um cartaz nas mãos chamava atenção  também pela mensagem: “Queria  aposentar”. Agentes de mobilidade desviaram o trânsito das principais vias da Cidade Alta e Alecrim.

Polícia
Pela manhã, delegados  se reuniram na sede da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol) em adesão à paralisação geral. No interior do Estado, eles se concentraram nas delegacias regionais. “É um dia de mobilização nacional, mas vamos aproveitar para protestar sobre temas locais.  Preparamos uma nota de repúdio às mensagens encaminhadas pelo Governo do RN à Assembleia Legislativa, que altera o regime próprio de previdência no Estado, aumentando a contribuição previdenciária do servidor e ainda propõe a alteração da lei 308/2005 no que tange ao direito à pensão do cônjuge ou companheiro em caso de morte. Também vamos protestar contra os atrasos salariais dos servidores ativos, aposentados e pensionistas do Poder Executivo”, explicou   Ana Cláudia Saraiva, presidente da Adepol.

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