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Emoção e paixão movem a torcida pela Seleção em Natal

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ALEGRIA - Após cada gol, a explosão do torcedor que esperava ansiosoQue o futebol é paixão nacional, isso todo mundo já sabe. Mas, na Copa do Mundo, de quatro em quatro anos, este sentimento quase alienado floresce naturalmente como uma nascente de rio. Uma simples observação no torcedor que acompanha atentamente aos jogos da seleção brasileira, seja dentro ou fora dos estádios, ratificam o poder que o time canarinho tem, mesmo de longe, de enfeitiçar.

A expressão apreensiva nos rostos dos torcedores capturada pelas dezenas de câmaras espalhadas pelo estádio onde a seleção se apresenta chega a dar pena. Haja coração. É muita emoção. Que sensação. São olhos que não piscam, unhas que não saem da boca, nem os dedos escapam. Os mais exaltados não param de fazer festa, talvez uma opção para fugir do drama da alma amarelinha. Quem fica no Brasil, olhos grudados na telinha ou telão, não importa.

As mãos juntas, como numa oração, parecem evocar os Deuses. Pura emoção. Êxtase. Alguns chegam a admitir a vontade de calçar as chuteiras e entrar em campo, mesmo que seja pela televisão. Fantasia que custa uma dose exagerada de adrenalina.

Até as mulheres, consideradas ainda como meras observadoras, arriscam enfrentar os adversários com a bola nos pés, ainda que não saibam como fazer a bola rolar até o gol inimigo. “Ficaria muito decepcionada se o Brasil não fosse campeão”, declarou Emiliana Costa, 26, empresária, que assistiu ao jogo no Olimpo Recepções, onde a parceria Donna Donna /Academia Athletica continuou a festa desde o início da Copa. “Num país que tem muita violência, desilusão, corrupção, muito roubo, o futebol nos traz muita alegria”, finaliza.  

Guerra e paz. Coração acelerapo. É gol! Futebol que nada, o negócio é seleção brasileira, essa é a verdadeira paixão nacional, mas se tem o futebol como principal ingrediente. Que delícia. Emoção, paixão é seleção!

Ronaldo, o fenômeno em Natal

Não existe mais ninguém na frente de Ronaldo. O camisa nove da Seleção Brasileira tornou-se, ontem, o maior artilheiro da história das Copas do Mundo ao marcar o primeiro gol do Brasil na vitória por 3 a 0 sobre Gana. O gol saiu logo no início do jogo, aos cinco minutos, mas serviu para isolar Ronaldo na ponta da lista. Agora, o “Fenômeno” soma 15 gols, um a mais que o alemão Gerd Muller, dono da marca desde a Copa do Mundo de 1974.  

Em Natal, a equipe de reportagem da Tribuna do Norte teve acesso a ele, Ronaldo, o Fenômeno, só que o da dança. No melhor estilo do parece, mas não é, Flávio Augusto Souza Santiago, 28, cantor da banda de pagode “Nosso Grito”, mais conhecido por Flávio Xingu, chega a chamar a tenção de quem o observa no palco, cantando. Mais pela aparência do que pela intimidade com o microfone e a ginga do samba de mesa.

“Eu, sinceramente, não me achava parecido. Mas, depois de tanta gente dizer que eu parecia com ele… Entrei na onda e raspei a cabeça. Inclusive, em 2002 cortei o cabelo igual ao do Ronaldo. Se ele deixar o cabelo como o de 2002 faço o mesmo. Agora, incorporei o ‘personagem’ e vou na onda da galera. Sou o Ronaldo Potiguar”, declarou Flávio Xingu.

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