O debate entre defesa e acusação, inciado pela acusação às 16h53, fez com que Marisa Mariano deixasse por um breve momento a sala onde ocorre neste momento o julgamento do ambulante Osvaldo Pereira, acusado de matar a menina Maisla Mariano em 2009. Em sua exposição, o promotor José Hindemburgo relembrou a cronologia do crime, depoimento de testemunhas e apresentou fotos aos jurados na tentativa de comprovar a participação de Osvaldo no assassinato da menina.
De acordo com o argumento do promotor, o histórico de crimes de Osvaldo é por si só uma prova de que o acusado seria capaz de ter realizado o crime. “O autor desse ato bárbaro é aquele a quem se imputava a autoria do crime desde o início”, disse ele, relembrando que o réu possui condenações no estado de Rondônia pelos crimes de atentado violento ao pudor, porte ilegal de armas e tráfico de drogas.
Durante a alegação da tese da acusação, o promotor enumerou uma série de fatos que, observa, podem contribuir para incriminar o acusado, como o fato da bicicleta e das sacolas com partes do corpo da vítima terem sido encontradas em regiões próximas a casa de Oswaldo. Além disso, Hindemburgo questionou o fato de a residência do acusado estar “muito limpa” e “com forte cheiro de água sanitária” no momento em que os peritos foram realizar perícias no local.
O acusado de matar e esquartejar Maisla, Osvaldo Pereira, assiste o monólogo do promotor com tranquilidade e sem esboçar reação. Tanto defesa quanto acusação terão tempo de 1h30 para argumentar.
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