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Emparn prevê mais chuvas para a segunda quinzena

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NOVA PARNAMIRIM - A moradora Simone de Souza está assustada com a cratera

A previsão para a segunda quinzena de julho é de aumento do volume de chuvas, de acordo com informações cedidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

No entanto, a empresa informa que, embora o Estado tenha presenciado chuvas constantes nas últimas semanas, esse mês ainda preocupa quanto à seca que vem sofrendo em relação a anos passados. A região mais necessitada de chuvas é a da Baixa verde, que compreende, entre outros municípios, João Câmara, Jandaira, Parazinho e Touros. “O pessoal do agreste está reclamando”, diz Gilmar Bristot, meteorologista da Emparn. Para eles a falta de água representa problemas na produção agrícola.

O motivo para a falta de chuvas é que a alta pressão do Atlântico Sul, que impulsiona as frentes frias para entrarem no litoral nordestino no sentido leste – oeste, está baixa. Isso faz com que essa frente entre no Nordeste pelo Sudeste, concentrando as chuvas no sul da Bahia até o Estado de Pernambuco, enfraquecendo-se ao atingir o Rio Grande do Norte.

Uma boa notícia para os agricultores é a chegada de uma onda que gira constantemente ao redor do planeta e traz as precipitações. Após passar pela Austrália ela demora de 30 a 60 dias para alcançar o litoral brasileiro, e a chuva deve chegar por aqui na segunda quinzena do mês, suprindo o problema da direção da massa fria.

Mas nem todos ficam satisfeitos com o excesso de chuva. Os motoristas que trafegavam pela Prudente de Morais se depararam ontem com sinais quebrados nos cruzamentos com as avenidas da Integração, Miguel Castro e Antônio Basílio. Sem a sinalização alguns pontos tiveram o trânsito desorganizado e o risco de acidentes era iminente. Petrônio Costa, chefe do setor de programação semafórica da Secretaria de Trânsito Terrestre Urbano (STTU), responde que as falhas nos semáforos são devido a quedas de energia ou, menos provavelmente, a queima de lâmpadas.

Os moradores de Nova Parnamirim também ficam temerosos quando a água começa a escorrer pela cratera proveniente da erosão causada pela chuva, que lavou uma estrada onde a vegetação não existe mais. Alguns terrenos já estão inutilizados e casas já tombaram por causa do buraco que não pára de crescer. “A gente já chamou várias pessoas, mas ninguém vem resolver. Fazer o que?”, diz Simone de Souza, que mora  vizinho ao buraco e teme que seu terreno seja atingido. A prefeitura e a Secretaria de Obras de Parnamirim foram procuradas mas não foram encontradas para apontar uma solução para o caso.

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