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Emparn registra chuvas em 72 municípios do interior

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EMPARN - Uelinton Pinheiro diz que chuvas vão continuarAs chuvas registradas recentemente ainda não são suficientes para se configurar uma situação de inverno, mas começam a transformar a paisagem no interior.

Em alguns municípios, no lugar dos gravetos secos, o verde está brotando para a alegria e alívio do homem do campo.

Segundo os boletins pluviométricos divulgados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), desde o dia 17 choveu em 72 cidades do Estado.

Na região Oeste, tida como crítica, choveu em 21 municípios, sendo o maior índice registrado, no último fim de semana, em Patu, com 103 milímetros, seguido de Venha Ver (80,5) e Encanto (74,4).

Em Patu, a prefeitura municipal informou que a chuva foi providencial para os açudes que abastecem a zona rural e a cidade, amenizando o drama dos pequenos agricultores e criadores de gado e ovelha.

Segundo Uélinton Pinheiro,  meteorologista da Emparn, as chuvas devem continuar nos próximos dias em todas as regiões do Estado, já que o céu se encontra nublado e em algumas áreas parcialmente nublado, mas as pancadas de chuva, se concentraram principalmente na região da faixa litoral leste.

Mas como as precipitações ocorrem de forma irregular, de acordo com o boletim pluviométrico divulgado ontem, alguns municípios registraram índices acima dos 10 milímetros, como Currais Novos que registrou 36 milímetros. Na mesorregião Agreste, dos 22 municípios monitorados pela Emparn, oito registraram índice pluviométrico acima de 10mm: Coronel Ezequiel (30mm); Riachuelo (27mm); Santo Antônio (24mm); João Câmara (21mm); Jandaíra (18mm); São Bento do Trairi (12mm); Rui Barbosa (11,8mm).

Os melhores índices ficaram com os municípios da região litoral leste, com destaque para o município Senador Georgino Avelino que registrou 100 milímetros seguido de Nísia Floresta (76mm), Natal (62mm), Parnamirim (55,1mm), Arês (40,7), Baía Formosa (26,3) e Ceará-Mirim (25,2). Apesar de ter chovido forte em alguns municípios não houve a ocorrência de transtornos.

As chuvas registradas até agora validam as previsões dos meteorologistas da Emparn que apontam chuvas normais abaixo da média para o primeiro semestre desse ano. Para se ter uma idéia, o mês de janeiro passou por um verdadeiro veranico, já fevereiro, que tem uma média de 113 milímetros, ainda não registrou pancadas de chuva para garantir a média.

Abastecimento comprometido

Um problema num regulador de tensão da Cosern comprometeu o abastecimento para cerca de 168 mil pessoas. O problema começou por volta das 16h da terça-feira e só foi resolvido às 17h de ontem. Devido à demora na solução, algumas cidades abastecidas pela adutora Monsenhor Expedito podem só voltar a ter água na sexta-feira. A expectativa da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) é que o abastecimento esteja regularizado até hoje.

A assessoria da Cosern informou que o regulador de tensão não chegou a queimar, apenas deixou de funcionar de maneira adequada. Se continuasse a ser usado sem qualquer manutenção, as bombas da Caern poderiam acabar queimando. Dessa forma, optou-se por desligar o equipamento e iniciar uma manutenção para resolver o problema. Após 24 horas de trabalho, os técnicos da Cosern conseguiram ajustar o regulador de tensão.

O abastecimento de água foi retomado imediatamente após o conserto. As cidades atingidas foram Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Lagoa D’anta, Lagoa de Velhos, São Paulo do Potengi, São Pedro, Serra Caiada, Senador Elói de Souza, Santa Maria, Ielmo Marinho, Rui Barbosa, Tangará, Santa Cruz, Lajes Pintadas, Serrinha, São José de Campestre, Passa e Fica, Boa Saúde, Barcelona, Sítio Novo, Bom Jesus e São Tomé. Além dessas cidades, outras 48 comunidades também ficaram sem água.

O gerente das grandes adutoras, da Caern, Tadeu Guedes, pediu ontem a compreensão das pessoas das primeiras cidades com abastecimento restabelecido para usarem a água com prudência, o que facilitará a retomada da água a todas as cidades e de maneira mais rápida. Tanto Cosern quanto Caern esperam que o problema não volte a se repetir. Em épocas de chuva é comum a Cosern ter problemas de abastecimento de energia ocasionados por descargas elétricas.

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