Luiz Antônio Felipe
O Brasil vai de mal a pior no quesito desemprego. Segundo o Ipea, cresceu o número de desempregados de longo prazo, em 42,4% em quatro anos. Ao analisar o perfil de 3,3 milhões de brasileiros sem emprego há mais de dois anos mostra que a parcela de desempregados que está nesta situação avançou de 17,4% no 1º trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período de 2019. O estudo utiliza dados da Pnad, do IBGE. No primeiro trimestre deste ano, o desemprego de longo prazo atinge mais fortemente as mulheres. Entre as desocupadas, 28,8% estão nesta condição há pelo menos dois anos, contra 20,3% dos homens desempregados na mesma situação – embora o crescimento tenha sido maior entre o público masculino. Na análise por faixa etária, “27,3% dos desocupados com mais de 40 anos insistem sem sucesso na busca por trabalho há pelo menos dois anos.
Deterioração
O estudo conclui que o mercado de trabalho brasileiro segue deteriorado, com altos contingentes de desocupados, desalentados e subocupados. Para o restante do ano, a expectativa é de manutenção de uma recuperação gradual da ocupação e da renda média. Uma queda mais expressiva da taxa de desemprego e da desigualdade é esperada para 2020, a partir da retomada mais forte do nível de atividade, condicionada à aprovação da reforma previdenciária no 2º semestre de 2019.
Inflação
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,75% no segundo decêndio de junho, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,58%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de 0,72% no segundo decêndio de maio para 1,15% no segundo decêndio de junho. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,64% para -3,56%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,75% no segundo decêndio de junho, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,58%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de 0,72% no segundo decêndio de maio para 1,15% no segundo decêndio de junho. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,64% para -3,56%.
Juros
Os analistas do mercado financeiro apostam na manutenção da taxa básica Selic em 6,50% ao ano, na reunião de hoje do Copom, o comitê do Banco Central. As taxas de juros das operações de crédito de agosto de 2016 a maio de 2019, foram reduzidas pelo BC, de 14,25% ao ano para 6,50% ao ano, redução de 7,75 pontos percentuais. Alguns analistas não descarta outra redução de 0,25 ponto percentual.
Agronegócio
O Plano Safra 2019/2020 manterá R$ 10 bilhões de subsídios para o crédito rural, segundo a ministra da Agricultura e Pecuária , Tereza Cristina. A subvenção representa o subsídio que o Tesouro Nacional garante no plano para que os bancos possam cobrar juros mais baixos dos produtores. O valor total do Plano Safra supera os R$ 200 bilhões, com a subvenção permitindo atender principalmente aos pequenos e aos médios produtores.
Pressão e Previdência
As categorias mais fortes e organizadas continuam conquistando seus objetivos nos planos de carreiras e salários e nos reajustes salariais, em detrimento dos demais servidores que estão há mais de uma década sem aumento. Os governos devem analisar a concessão de reajuste linear, para todos, e fugir da pressão dos grupos. Na votação da reforma da Previdência Social repete-se a forma de pressionar os políticos contrariando o apoio da maioria da população brasileira que apóia a reforma. Os que ganham mais não querem se enquadrar no teto do INSS de R$ 5,8 mil. Pressionam para continuarem acima desse valor, de preferência, nos R$ 30 mil como uma pequena parcela já tem de benefício.
Feriados
Amanhã, Corpus Christis, é o último feriado prolongado (com direito a enforcamento da sexta-feira, dia útil) do primeiro semestre e, dos próximos 100 dias. O 7 de setembro cai num sábado. Apenas para os potiguares, o feriado de 3 de outubro (Mártires) será na sexta-feira. O outro feriado nacional, 12 de outubro (Padroeira do Brasil), cai também no sábado. E o 15 de novembro será na sexta-feira.
Desertificação
O Governo do Estado e representantes de instituições oficiais e da sociedade civil iniciam o processo de construção de políticas públicas de combate à desertificação no Rio Grande do Norte. Calcula-se que entre 44% a 50% do território potiguar ainda têm cobertura florestal, incluída aí a área de caatinga. Mas, a desertificação é uma ameaça constante.
Ilegalidade
De janeiro até agora, a Cosern já fez 26.233 inspeções e desativou 3.248 ligações clandestinas em todo estado. Com essa ação, o volume de energia recuperado pela concessionária seria suficiente para abastecer os municípios de Macaíba e de Jucurutu juntos durante um ano ou o de Pedro Velho durante um mês. Além do fator ilegalidade, mostra o lado da crise econômica do País. Muitos desses infratores não usam o “gato” de forma deliberada.
