A Fazenda Umarizeiro, da GBI Agronegócios, tem cerca de 500 jumentos. Dentro da propriedade, nasceram 15 animais. Eles foram recebidos pela empresa a partir de parcerias com as prefeituras da região (Felipe Guerra, Upanema, Itaú) e produtores que rejeitam os jumentinhos. “Alguns produtores os consideram uma peste, porque eles comem o alimento dos outros animais”, disse Genecleyton Almeida. Quando o dono não abandona o animal e procura a GBI, ele recebe um valor em troca do animal, mas a empresa não revelou quanto.
#SAIBAMAIS#Logo que entram na fazenda, os animais passam por uma quarentena numa área isolada. Os animais tomam remédio contra vermes, são vacinados e passam por exames de morno e anemia infecciosa equina. Segundo Almeida, depois desse período, eles se juntam aos demais animais. “Todos os dias, eles são liberados e recolhidos. Damos suplementação alimentar para aqueles que precisam, como as gestantes”, contou. Conforme o diretor, a empresa segue as regras de manejo sanitário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O empreendimento também deve produzir leite de burra e, com ele, queijo pule, que pode custar até R$ 3 mil o quilo. A documentação para a produção de laticínios não está tão adiantada quanto da produção de carne. “É uma atividade redentora do nordestino”, finalizou.