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Empresários negociavam madeira ilegal

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Manaus – Quatro empresários donos de madeireiras em Rondônia foram  presos pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira (14) acusados de negociarem  madeira ilegal no lugar de toras legalizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio  Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também fez parte da  blitz. Foram presos Nelson Vanazi, Flávio Costaman, Marcos Costaman e Nalvir  Hardt, nas proximidades de Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus, donos de madeireiras  ao longo da Rodovia Manaus-Porto Velho (BR-319).

Os empresários donos das madeireiras e serrarias Realidade, Madecunha e Made  Florestal foram presos na quinta-feira, mas transferidos ontem para a sede da  PF no Amazonas.  Segundo o superintendente em exercício da PF, Sérgio Fontes,  na Operação Maçaranduba, em apenas uma das três madeireiras foram encontradas  toras sem o Documento de Origem Florestal (DOF), mas as investigações apontam  que as três faziam o mesmo esquema criminoso há pelo menos 90 dias.

“Esse esquentamento de madeira era feito da mesma forma pelas três madeireiras:  retiravam a madeira sem plano de manejo e compram DOFs da empresa Made Florestal,  a única das três que possuía o Plano de Manejo Florestal (PMF), ou seja, que  podia explorar madeira num determinado terreno. Depois de comprarem os DOFs,  as toras seguiam para serrarias em Humaitá, como a Realidade e a Madecunha”,  afirmou o delegado. Cerca de 2 mil metros cúbicos de madeira sem o DOF foram encontrados na Serraria  Realidade, na altura do quilômetro 65 da BR-319. A PF lacrou a serraria, com  todo os equipamentos e uma pá mecânica. O Ibama multou a serraria em R$ 216.457,20.

PF prende 9 por extração ilegal de madeira

A Polícia Federal de Ribeirão Preto desencadeou  ontem a Operação Pinóquio, prendendo nove pessoas por extração ilegal de madeira  em área do governo estadual, em São Simão. A Estação Experimental de São Simão  foi ocupada há mais de dez anos por cerca de 200 famílias de sem-terra e o Estado  jamais cumpriu o mandado de reintegração de posse concedido pela Justiça na  época.

O líder da extração ilegal de madeira, Antônio Valdeci Rodrigues Valentim,  conhecido por Gaúcho, foi preso temporariamente por cinco dias, assim como outros  oito madeireiros ou donos de serrarias (de Poços de Caldas-MG, Iacanga, São  Simão e Santa Rosa de Viterbo). Os envolvidos vão responder processo por exploração  econômica indevida sem autorização de órgão competente e por receptação dolosa  de madeira.

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