sábado, 20 de abril, 2024
25.1 C
Natal
sábado, 20 de abril, 2024

Empresários querem investir R$ 6 bi no NE

- Publicidade -

TURISMO - Praias paradisíacas da região têm  atraído investimentos europeusSão Paulo  – O setor de turismo investiu pesado no Nordeste. O principal motivo, obviamente, foram as praias paradisíacas da região. Mas o crescimento do Nordeste e a estabilidade econômica brasileira foram os motivos para que investidores – principalmente portugueses e espanhóis – procurassem as terras nordestinas para criar seus grandes empreendimentos. Um dos mais recentes foi o grupo espanhol Qualta, que vai inaugurar em 2009 o primeiro hotel do The Reef Club, um resort na praia de Barreiras, em Pernambuco. Para o projeto completo, que inclui dois hotéis, três pousadas, 4 mil bangalôs, um centro comercial e um campo de golfe, serão investidos R$ 800 milhões até 2014.

“Escolhemos Barreiras por ser uma região espetacular, a apenas 20 minutos de um centro urbano muito desenvolvido, o Recife”, explica um dos sócios da Qualta Resorts, David Gordon, que falou com exclusividade à Agência Estado. “Nosso foco são turistas europeus, especialmente ingleses. Vamos mostrar a eles que Recife fica a apenas sete horas da Europa, ou seja, é muito mais perto que Nova York.”

Ele estima que, apesar do foco internacional, cerca de 30% dos imóveis à venda sejam comprados por brasileiros. “Nos médios e grandes centros, há brasileiros que buscam bem-estar ou uma segunda casa. Serão todos bem-vindos.”

O The Reef Club está entre os dez maiores empreendimentos hoteleiros programados para serem construídos no Nordeste. “Os números variam de Estado para Estado, mas não é exagero dizer que s, diz Alexandre Zubarán, presidente da Associação Brasileira de Resorts. “Os resorts mudaram a economia local. Para cada R$ 16 mil investidos em hotéis, cria-se um emprego. No setor têxtil, seriam necessários R$ 32 mil, e na siderurgia, R$ 64 mil.”

Zubarán afirma que o ritmo de investimentos na região continua acelerado. “Eles vêm principalmente de fundos e investidores de Portugal e Espanha. Se o Brasil atingir o ‘investment grade’, certamente haverá um intenso movimento de outros países também.”

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas