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Encolhimento populacional

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Uma projeção divulgada ontem pelas Nações Unidas mostra que a população brasileira tende a cair  gradativamente, a partir de 2050, em função das  taxas de natalidade mais baixas e seguindo o padrão fifa dos países ricos. No Rio Grande do Norte, o encolhimento populacional já ocorre em algumas pequenas cidades do interior, mas sem relação com taxa de natalidade. Na maioria dos casos, os moradores deixam as cidades em busca de emprego ou para acompanhar os filhos nos estudos.

Em Janduís, na região Médio Oeste, há um outro fator para explicar a fuga de moradores:  a violência. Na contagem populacional de 1996, o IBGE registrou 5.981 habitantes, no censo de 2010, o número caiu para 5.345 e na estimativa de 2014, que é usada para definir o coeficiente de repasse de recursos do Fundo de Participação, a população era de 5.436, ou seja, 9,1% a menos do que tinha 18 anos atrás. Nos últimos anos, os crimes de pistolagem e as ameaças de morte levaram famílias inteiras a se mudar para outras localidades.

Outra  cidade que perdeu população foi São Bento do Norte. Antes da emancipação política da comunidade Caiçara do Norte, o município tinha quase 10 mil habitantes. Em 2010 o número não chegava a 3 mil, e no ano passado ficou em 2.935. Monte das Gameleiras e Pedra Preta registram quedas pequenas, mas seguidas nas três amostras populacionais.

Turismo
Em reunião extraordinária do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes do Turismo, o ministro Henrique Eduardo Alves recebeu ontem manifesto de apoio à isenção de vistos em caráter excepcional para os norte-americanos no ano olímpico. Doze Convention & Visitors Bureau e outras entidades representativas do setor apostam na facilitação das viagens como forma de garantir o crescimento do fluxo turístico para o Brasil.

Pátria educadora
Um estudo realizado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que reúne mais de 200 organizações, estima que o Brasil terá de aumentar, até três vezes, o valor investido por aluno na rede pública para garantir educação com padrões mínimos de qualidade. Na ponta do lápis – e a preços de hoje – isso significa R$ 37 bilhões a mais no sistema educacional público, um gigante com 40,7 milhões de matrículas. Segundo o estudo, a etapa educacional que mais necessita de investimentos são as creches, que atendem a crianças n até 3 anos de idade. O valor ideal seria R$ 10 mil por aluno para o atendimento em tempo integral. Atualmente são gastos R$ 3,3 mil, com base nos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb).

A tabela divulgada pela campanha atualiza os valores para todas as etapas de ensino. Entre as matrículas em tempo integral, na pré-escola, o valor por aluno deveria ser R$ 5 mil, contra os atuais R$ 3,3 mil; no ensino fundamental e no médio, R$ 4,8 mil, contra R$ 3,3 mil atuais. A educação indígena e quilombola deveria subir dos atuais R$ 3,1 mil para R$ 6,1 mil por estudante. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira de 2014 mostram que a União contribui com 18% das verbas para financiamento da educação, os estados 40%, e os municípios  42%.

Fim da picada
Investigações feitas por agentes da força-tarefa descobriram mais uma preciosidade na Lava Jato: uma propina destina a Renato Duque, no valor de R$ 100 mil, foi roubada nas imediações da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em 2011.

Pronatec 
Natal e Mossoró são os únicos municípios do Rio Grande do Norte incluídos no Pronatec Aprendiz, destinado a adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Xará
O secretário nacional adjunto de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, José Dirceu, participa hoje da abertura da 10ª Conferência Municipal de Assistência Social de Natal.

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