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Encontro adiado

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A reunião do governador Robinson Faria com os senadores e deputados federais sobre a crise financeira do Estado, que seria no início desta semana, foi adiada. Na conversa que tiveram em Brasília, na última terça-feira, o governador e os parlamentares ficaram de conversar mais detalhadamente em Natal, para que Robinson Faria e o secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira, façam uma apresentação sobre as dificuldades que têm implicado até mesmo no atraso de salários. Mas, como está em pauta na Câmara dos Deputados, no início da semana, a votação da proposta de emenda constitucional do limite dos gastos, o encontro teve que ser adiado. Ainda não foi marcada uma nova data, mas não deve demorar.

Proposta de devolução

Os representantes de sindicatos dos servidores públicos estaduais vão apresentar à imprensa, nesta segunda-feira, uma carta que enviaram ao governador Robinson Faria. O documento defende propostas que, segundo os sindicalistas, poderiam resolver o problema dos atrasos salariais no Estado. A principal medida que eles consideram necessária é a revisão dos repasses aos Poderes e órgãos autônomos. Na última sexta-feira houve uma uma paralisação dos servidores em protesto contra os atrasos de pagamento. O documento com as sugestões foi entregue também à Assembleia Legislativa. O presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza, afirmou que apoia as proposta dos sindicatos. Os sindicalistas pedem também a criação de “conselho de gestão da crise financeira”.

Ausência na votação

Os deputados Rafael Motta (PSB-RN) e Paulo Foletto (PSB-ES), líder do partido na Câmara, não deverão comparecer à votação em segundo turno da PEC do teto. A informação está em uma reportagem do portal do jornal O Estado de São Paulo sobre como votará a bancada do PSB no segundo turno da apreciação da proposta de emenda constitucional do limite dos gastos. Rafael Motta, informou que estará em viagem internacional, enquanto Foletto, vai fazer uma cirurgia na própria terça-feira. No segundo turno na Câmara, o governo quer aprovar a matéria com um placar próximo de 400 deputados.  Para garantir os apoios, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai promover um jantar para parlamentares da base aliada na noite de segunda-feira.

“Sou absolutamente contra [o aumento salarial para ministros do STF e juízes]. É inoportuno. O magistrado está ganhando muito bem. Vamos fazer o seguinte? Uma tabela comparativa mostrando quanto ganha um médico do Exército, com dedicação exclusiva. Ou um dentista, um advogado… Mas, não, eles só querem se comparar com o que ganha um milionário, aí não é possível.”  – Eliana Calmon. Ex-ministra do STJ, em entrevista à revista IstoÉ

Reforma e crescimento
A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, defendeu as reformas que o governo quer implementar no país, incluindo a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 e a reforma da Previdência. “São essenciais. A população brasileira precisa entender que a gente nunca vai ter o país que precisa se não fizer essas reformas de uma forma urgente, porque não há recursos para sustentar o que a gente tem hoje em dia e, principalmente, há uma desigualdade na distribuição desses recursos. Precisamos trabalhar para essas reformas, a trabalhista, a tributária e a da Previdência, assim que a gente tiver a aprovação da PEC dos Gastos [241]”, disse Maria Silvia.

Mazelas e normalidade

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que o País vive o mais longo período de “normalidade institucional” desde a promulgação da Constituição de 1988.  “A despeito de todas as mazelas que são atribuídas à Constituição de 1988, temos que observar que estamos vivendo o mais longo período de normalidade institucional da vida republicana começada em 1989”, disse o ministro.

Fichado, sem prisão

O senador Marcelo Crivella, candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PRB, já foi fichado na polícia. Ele foi levado à 9ª Delegacia de Polícia em 18 de janeiro de 1990, acusado de invasão de domicílio. Então pastor da Igreja Universal, da qual hoje é bispo licenciado, Crivella teria tentado expulsar um morador de terreno da IURD.  O caso foi revelado pela revista Veja, que obteve as fotos de Crivella feitas pela polícia. O inquérito, no entanto, não foi à frente e nem está nos arquivos da Polícia Civil: os registros foram entregues pelo próprio delegado para Crivella.  Num vídeo divulgado por sua campanha, Crivella nega que tenha sido preso e fichado. “Eu repito: nunca fui preso. Nunca respondi a nenhum processo. E posso provar com todas as certidões que apresentei no momento em que me inscrevi para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Fiquem tranquilos. Eu sou ficha limpa.” Ele não explica, na gravação, por que o inquérito não foi arquivado pela Polícia Civil, como deve ocorrer após o encerramento de investigação.

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