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Endividamento atinge menor patamar desde janeiro de 2015

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A retração do consumo no Brasil reduziu o percentual de famílias endividadas no país, em julho, ao menor patamar desde janeiro de 2015, apontou ontem a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em contrapartida, o percentual das que estão com contas atrasadas, as chamadas inadimplentes,  aumentou, aponta a CNC.
O cartão permanece como principal tipo de dívida: Endividamento cai, mas inadimplência sobe
 De acordo com a pesquisa, com  dados coletados em todas as capitais e no Distrito Federal, junto a cerca de 18 mil consumidores, 57,7% das famílias estão endividadas no país. É o menor índice registrado desde janeiro de 2015 quando o total era de 57,5%. “A redução do endividamento é consequência da retração do consumo. A perda do poder de compra, causada pela inflação, pelo desemprego e pelo elevado custo do crédito, faz com que o consumidor seja mais ponderado na hora de assumir novas dívidas”, diz a economista da CNC Marianne Hanson.

O percentual das famílias que relataram ter dívidas ou contas em atraso entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro diminuiu na comparação mensal: 22,9% contra 23,5% em junho.

Contudo, houve alta das famílias inadimplentes em relação ao mesmo período do ano passado, quando o percentual era de 21,5%.   Na comparação anual, o percentual das que não terão como pagar as dívidas também cresceu: de 8,1% para 8,7%. Em relação a junho, no entanto, houve um recuo. No mês passado, o total era de 9,1%.

Em julho, o tempo médio de atraso no pagamento das contas foi de 62,4 dias. Em média, as famílias permaneceram com dívidas por 7,2 meses, sendo que 34,4% delas estão comprometidas por mais de um ano. Quase um quarto das famílias brasileiras – 22,1% – está com mais da metade da renda mensal destinada ao pagamento de dívidas.

De acordo com o levantamento da CNC, o cartão de crédito permanece como o principal tipo de dívida para 76,7% das famílias, seguido de carnês, com 15,7%, e crédito pessoal, com 11,3%. A Peic Nacional é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010.

PARA FICAR EM DIA
1. Calcule o valor total de suas dívidas, o número e o valor das prestações de cada uma delas.
2. Tente negociar. Algumas empresas dão descontos para que o cliente quite o que está devendo. 
3. Enquanto estiver no sufoco, cancele cartões de crédito, evite parcelar e compras desnecessárias.

Fontes: Serasa Experian / Meu Bolso Feliz

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