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Energia eólica será debatida no RN

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Dono de um dos maiores potenciais do Brasil para geração de energia eólica e do maior volume de investimentos em curso no setor – mesmo após o desempenho abaixo do esperado nos leilões realizados este mês – o Rio Grande do Norte colocará no centro das discussões esta semana o potencial da energia dos ventos.  Amanhã e terça-feira, o estado sedia o 1º Workshop para a construção de Redes Cooperativas em Tecnologias e Pesquisa em Energias Eólicas integradas aos Setores Empresarias. O treinamento será realizado no Hotel Escola Senac Barreira Roxae é essencial, explica a diretora da Fundação de Apoio e Pesquisa do RN (Fapern), Bernadete Cordeiro, para  a implantação do Instituto Internacional de Tecnologia em Energia Eólica (IITEE), que deverá começar a operar ainda este ano no Estado.

A ideia é garantir capital humano, para os investimentos que serão feitos. “O workshop visa fazer essa ponte entre o meio acadêmico e o empresarial para que possamos ter um direcionamento da melhor aplicação de recursos, conhecimentos e tecnologias integrando ensino e tecnologia”.

O workshop reunirá pesquisadores e representantes de empresas geradoras de energia eólica, além de fabricantes de equipamentos necessários à geração da energia, de diversos lugares do país e de Portugal, com o intuito de gerar conhecimento por meio da troca de experiências.

Tecnologia

As atividades do IITEE não irão aguardar a criação de uma sede própria. De acordo com a diretora da Fapern, as pesquisas serão realizadas em laboratórios  das Universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e Rural do Semiárido (Ufersa), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e o Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CT-GAS-ER), que já dispõe de tecnologia no setor de energias renováveis. “A UFRN já desenvolve pesquisas sobre os impactos que a geração de energia eólica causa quando é lançada nas linhas de transmissões da energia elétrica”, lembra a professora.

A Rede terá participação de pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco, Minas Gerais, Pará, Ceará, Paraíba, e Santa Catarina, além de  especialistas em energias limpas da Universidade do Porto, em Portugal, e da Rise National Laboratory for Sustainable  e a Energy Technical University of Denmark – DTU, e do Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas (CIEMAT), da Espanha.

 A necessidade de mão de obra especializada no setor de energia eólica, segundo Bernadete, é equivalente ao volume de negócios que serão realizados no Estado.  “Receberemos investimentos da ordem de R$ 9 bilhões, em 4 anos, com a instalação dos parques eólicos e geração de energia”, observa.

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