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Enquanto isso, “Augusto Severo” é tema de discussão

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) se reuniu ontem com a Aeronáutica, na Base Área em Parnamirim, para tratar do funcionamento do Aeroporto Augusto Severo, que deve ser desativado quando o Aeroporto de São Gonçalo começar a operar. O governo do estado não participou da reunião.    

Diferente do que havia anunciado pela Infraero, o encontro tratou apenas de “questões operacionais” e não abordou o destino do terminal com a transferência dos voos comerciais para São Gonçalo do Amarante. As possibilidades de aproveitamento da área foram tema de reportagem publicada pela TRIBUNA DO NORTE no último domingo.

A ideia, segundo anunciou a Infraero, é transformar a área num grande complexo empresarial. “Temos vários planos. Aquela área pode abrigar hotéis, cinema, centro de convenções, teatro, shopping, concessionárias de veículos e até fábricas de aeronaves”, disse Fernando Nicácio, superintendente regional da Infraero. A ideia, no entanto, é embrionária, e ainda não tem data para sair do papel.

Durante visita ao canteiro de obras do aeroporto de São Gonçalo, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou que não estava a par do assunto. “Fui informado que a comunidade está discutindo isso. Vou esperar que essa discussão se dê. Evidentemente, São Gonçalo precisará de uma estrutura de apoio para uma eventualidade qualquer”, comentou ele.

A Infraero não informou quando ocorrerão novas reuniões para tratar do Augusto Severo. A Empresa, que administra aeroportos em todo o país, quer ouvir o poder público e o empresariado antes de começar a elaborar o projeto básico. Estudos técnicos, no entanto, já começaram a ser elaborados.

A área à disposição da Infraero e da Aeronáutica, no atual aeroporto,  é equivalente a 28 estádios do Maracanã, considerado um dos maiores do mundo.

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