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Entidades orientam sobre o PCCS

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O Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Saúde ganhou a forte oposição da classe médica. As três entidades que representam os profissionais,  Associação Médica do Rio Grande do Norte, Sindicato dos Médicos e Conselho Regional de Medicina, estão orientando os médicos a não assinarem o PCCS aprovado pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte.

“O plano da forma como foi aprovado não contempla os anseios dos médicos. Eles (os deputados) aprovaram o projeto sem as emendas que nós (médicos) havíamos proposto”, observou o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte, Geraldo Ferreira. Ele destacou que a orientação é os médicos não assinarem o plano, continuarem recebendo pelos padrões antigos e pressionarem a novas negociações para o plano.

Um dos pontos mais questionados pela categoria é a mudança de carga horária. Pelo novo PCCS todos os médicos terão uma carga horária de 20 horas. Aqueles que trabalhavam 40 horas, terão carga de 20 horas e um “regime especial de trabalho” de mais 20 horas. Na prática, o médico que trabalha 20 horas recebe de salário base R$ 350,00 e, contabilizando a gratificação, tem um rendimento final de R$2.200.

Com o plano de cargos e salários , esse profissional, terá um salário base de R$ 1.050 e uma gratificação de R$ 350, contabilizando um salário final de R$ 1.400. “Isso é ilegal. Não pode ocorrer redução de salário”, destacou Geraldo Ferreira.

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