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Entre filmes e resenhas

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O radialista e crítico do cinema João Victor Wanderley faz parte daquela turma que não perde as novidades da telinha ou da telona. Ele confessa que adora ficar em casa, só ou bem acompanhado pela esposa, onde pode vestir qualquer coisa e resenhar com amigos e familiares de maneira mais tranquila. “Tenho uma preguiça gigante de ter que pôr uma roupa decente para sair de casa. Minha paixão incansável por filmes, séries e futebol ajuda a querer colocar a roupa mais fuleira que tenho antes de me afundar no sofá”, revela.

João Victor Wanderley, radialista e crítico de cinema


João Victor Wanderley, radialista e crítico de cinema

Graduado em Rádio e TV pela Universidade Federal do RN, João Victor colabora com o site O Chaplin e é membro da Associação de Críticos de Cinema do RN. Com sete de experiência em edição de vídeos, diz que “ama encontrar pessoas queridas para ficar jogando papo fora, jogar um Imagem & Ação em grupo e ver o circo pegar fogo, ou bater um poker”.

 “Cheguei a fazer críticas no meu canal do YouTube, mas o canal está parado há quase um ano. Pretendo retornar com as críticas ainda esse ano”, garante o radialista, que costuma frequentar as salas da rede Cinépolis do Natal Shopping. “A estrutura lá é muito boa, tem um som excelente e oferece bons preços promocionais para quem paga inteira”.

Como opção para comer fora, costumo ir ao Mormaço, que tem um ambiente super agradável e música ao vivo. Eu e a esposa gostamos muito de ambientes tranquilos assim, para conversar e ouvir música. Fora de Natal, tentamos ir à Pipa sempre que possível, justamente por ser um local onde se come bem e é agradável.

Em Natal gosto muito de almoçar no U1000D Tião, comida realmente saborosa e em conta ali em Neópolis. Mas quando eu tô desejando um filé à parmegiana as opções são o Bari Palesi e, quando é viável, o Camarões. Um filé bem feito é bom demais! E eu tô me dando conta do quanto sou guloso.

Como não bebo, não tenho um bar favorito. Mas gosto bastante de bares que ofereçam ambiente externo como o Bar do Thomas ou o Churrasquinho do Pedrão. Locais bons de ir com amigos sem aquela cara de restaurante.

Já a ideia de indicar um filme bom é complicada pra mim. Cada pessoa tem seu padrão, seu estilo e até um perfil do que é bom de ver em casa e do que não é. Sem falar que é uma responsabilidade: se eu indicar e a pessoa não gostar, a culpa se torna minha. Mas vamos lá: os primeiros que me vêm à cabeça são “Três anúncios para um crime”, que traz uma história forte e uma protagonista incrível; “Um lugar silencioso”, que executa um terror sensorial impressionante. A comédia romântica “Doentes de Amor” é bem escrita e baseada numa história real.

Outra boa opção é a animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”, que traz uma linguagem cinematográfica original, além de ser um filme super divertido. Na Netflix, indico “O guardião invisível”, policial espanhol atmosférico e envolvente; “Roma”, um filme lindíssimo e muito particular (indicado só pra quem tem paciência de ver filme lento e contemplativo); e “Eu não sou um homem fácil”, comédia francesa que brinca com uma interessante inversão de valores entre homens e mulheres na nossa sociedade.

Também indico a série “Coisa mais linda”, produção brasileira que mesmo não sendo excelente e carregando demais o DNA de novela, traz uma mensagem importante e necessária sobre como nossa sociedade ainda trata as mulheres.

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