quinta-feira, 18 de abril, 2024
28.1 C
Natal
quinta-feira, 18 de abril, 2024

Entrevistas

- Publicidade -
Itamar Ciríaco
Para que servem as entrevistas? Primeiro, dos quase cinco mil torcedores que estiveram na Arena, por exemplo, se 100 quisessem explicações, seria impossível todos ouvirem o treinador. Para isso existe o jornalista. Ele faz a “ponte” entre as partes. Estuda para isso, tem as técnicas corretas, etc. Ou seja, se negar a dar entrevista é o mesmo que virar as costas para o torcedor, esse que é o bem maior de qualquer clube de futebol. As justificativas não são dadas aos jornalistas, esses, apenas, são o veículo da informação. O técnico não tem a “obrigação” de falar com a imprensa. Realmente, ninguém tem, mas os treinadores e atletas precisam estar preparados para isso, uma vez que devem satisfação ao torcedor. Falar no veículo oficial do clube é fácil. Não há o contraditório, sempre necessário para que a notícia possa ser avaliada pelo receptor (a torcida). Atualmente, sob a justificativa de organizar as atividades, a imprensa tem sido obrigada a ficar cada vez mais longe dos clubes, dos jogadores, das comissões técnicas e até dos dirigentes. Esse afastamento, ainda que muitos não percebam, leva junto o torcedor comum. O fanático, aquele que aceita tudo que a nota oficial diz, esse permanece lá e se revolta contra as questões levantadas pela imprensa. Para esses, só interessa a exaltação. Esse afastamento do torcedor comum e o cerco dos fanáticos em torno da oficialidade, reflete no vazio das arquibancadas. O fanatismo não passa de 1%, os torcedores de verdade são educados e reconhecem o papel de cada um na redação, clube – imprensa – torcedor.
Dificuldade
Sejamos justos, o técnico do América, João Brigatti tem tentado, de todas as formas, melhorar o setor de criação do clube. Ele já usou, Felipinho, Téssio, adiantou Araújo e até pediu para Wallace Pernambucano sair mais da área e tentar o último passe. A última opção foi a que mais pareceu dar resultado, no entanto, sem o Tanque na frente, o poder de conclusão americano cai a quase zero. Ou seja, teria que clonar o camisa 9 para funcionar. No jogo contra o São Paulo/PB foi posse de bola quase 100% e ameaças de gol quase 0%.
União
O “Ingresso Social”, a união de todos em favor de ABC e América será lançado na próxima quarta-feira (25), a partir das 8h30, no Salão de Eventos do Sesc Rio Branco. Os clubes conseguiram a adesão da Fecomércio para que ingressos sejam adquiridos por lojistas que, depois, são repassados a clientes ou funcionários das empresas. Juntos, fora de campo, ABC e América são mais fortes.
Parabéns
Parabéns ao atleta do América, Rômulo, pela serenidade na entrevista pós-jogo do último sábado.
Halterofilismo
Dos 27 atletas brasileiros convocados para mais uma disputa internacional, 6 são da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN). O Regional Open das Américas de halterofilismo acontecerá entre os dias 8 e 11 de julho, em Saint Louis, nos Estados Unidos. O time da Sadef se destaca pela experiência. Júnior França, Maria Luzineide, Naira Gomes, Maria Rizonaide (Tainá) e Terezinha Mulato tem muitas competições internacionais nos currículos, inclusive Paralimpíadas. Alane Dantas é a exceção.
Halterofilismo 1
A competição é obrigatória dentro do caminho para os Jogos Paralímpicos de 2024. O último Regional Open das Américas de halterofilismo aconteceu em Bogotá, na Colômbia, em 2018, e contou com 150 atletas de 27 nações. Na ocasião, o Brasil conquistou quatro ouros, seis pratas e seis bronzes, e ficou em primeiro lugar no quadro geral da competição. Além de compor o caminho para os Jogos de Paris 2024, a competição continental é o primeiro evento internacional em que os brasileiros serão submetidos às novas regras do halterofilismo, implementadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). As novas regras e regulamentos foram estipuladas após um período de consulta de três anos (2019-2022). Ao todo, 71 Comitês Paralímpicos Nacionais contribuíram para o processo. Agora, os árbitros contarão com o auxílio de câmeras em caso de dúvidas sobre a validade do movimento executado.
Veloz e furioso
Sebastian Vettel apostou em suas habilidades profissionais nesta segunda-feira para tentar recuperar uma mochila roubada, no Centro de Barcelona, mas não teve sucesso. De acordo com informações do jornal catalão El Periódico, o piloto tetracampeão da Fórmula 1 protagonizou, guiando um patinete elétrico, uma perseguição que terminou com a fuga do autor do crime. Não foi confirmado se havia mais de um envolvido no furto. Conforme relatado pelo El Periódico, Vettel estacionou, por volta das 8 horas locais (3 horas pelo horário de Brasília), em frente ao hotel no qual estava hospedado para o GP da Espanha, disputado no último final de semana. O alemão desceu por um instante e deixou a porta aberta. Foi neste momento que ocorreu o roubo da mochila guardada no interior do veículo, um modelo de rua da Aston Martin, equipe defendida pelo piloto na Fórmula 1. Vettel lembrou que, dentro da mochila, estavam seus fones “airpods”, equipados com GPS. Então, rastreou a localização pelo celular e subiu em um patinete elétrico para seguir as coordenadas. No fim das contas, encontrou apenas os fones, colocados dentro de um vaso de flores em um estabelecimento comercial. O roubo foi confirmado por um porta-voz da Aston Martin.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem, necessariamente, a opinião da TRIBUNA DO NORTE, sendo de responsabilidade total do autor.
- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas

Negação