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Epidemia dá sinais de recuo em Natal

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Marcelo Lima
Repórter

O mais recente boletim epidemiológico (registro do número de casos) de Natal já mostrava uma redução no número de casos de dengue, mas ainda acima do limite máximo da normalidade. Nas  Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da cidade, os relatos de sintomas da dengue já começam a reduzir. Até o meio-dia desta sexta-feira, a UPA da Cidade da Esperança não havia notificado casos de dengue. Na UPA de Pajuçara, oito pessoas tinham sintomas suspeitos de dengue até o final da tarde de ontem.
Até o meio-dia desta sexta-feira, a UPA da Cidade da Esperança não havia notificado casos de dengue. Na UPA de Pajuçara, oito pessoas tinham sintomas suspeitos
Em todo o mês de abril, foram registrados 533 notificações de dengue na única UPA  da zona Norte de Natal. Até a metade deste mês, foram 61 casos. Vale lembrar que a unidade está instalada no bairro com maior número de casos notificados em toda a Natal. Em compensação, a unidade atende pessoas de outros bairros e até de outras cidades do Rio Grande do Norte.

Segundo as estatísticas da UPA, muitas pessoas atravessam a cidade para ter atendimento médico. No mês passado, há registro de pessoas que moram em Ponta Negra, Neópolis, Pitimbu, Planalto e foram atendidas  na unidade de Pajuçara.  Mas também há fluxo de várias cidades potiguares distantes da Região Metropolitana de Natal, como Angicos, Macau, Touros e Martins.

#SAIBAMAIS#Em Natal, há sete unidades para quais os pacientes devem recorrer, contando com o Hospital Giselda Trigueira, que pertence ao governo do Estado e referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas. Na maioria delas, os pacientes são enquadrados na Classificação de Risco do Ministério da Saúde. Isso quer dizer que o atendimento não obedece à ordem de chegada, mas sim à gravidade de cada caso.

Ao chegar nas unidades, todo mundo passa por uma triagem para saber se os sintomas representam uma situação grave ou não. De acordo com a coordenadora de enfermagem da UPA de Pajuçara, Andrezza Goulart, os pacientes podem ser classificados em quatro cores: a cor azul significa que ele pode esperar o atendimento por até quatro horas; os que recebem a cor verde poderão esperar por até três horas; os pacientes com a classificação amarela podem ficar na fila entre 40 minutos e 1h30; os pacientes vermelhos devem ser atendidos imediatamente. Nos casos de dengue, essa classificação varia de acordo com o quadro apresentado. Pessoas com característica de dengue hemorrágica, por exemplo, recebem a classificação entre amarela e vermelha.

Curiosidades
O ovo do mosquito Aedes aegypti  é menor que um grão de areia, por isso é muito difícil de o olho humano enxergá-lo

As larvas variam de tamanho. Inicialmente, elas podem ter a dimensão de um buraco de uma agulha comum ou como a cabeça de uma agulha de crochê

As larvas não gostam de luz. Quando estão dentro de caixas d’água, por exemplo, e a tampa é aberta deixando entrar luminosidade, elas migram para o lado mais escuro

O mosquito adulto tem o tamanho de um grão de arroz e pernas em preto e branco
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O que
A TRIBUNA DO NORTE traz nesta edição a quitna reportagem que integra campanha institucional de conscientização para o combate ao mosquito Aedes aegypti. A série foi iniciada na última terça-feira (19) e, em 15 dias, trará dados, pesquisas, dicas, estrutura disponível e pontos críticos do combate ao mosquito nas cidades potiguares. O material será publicado aqui, em nossas edições impressas, no www.tribunadonorte.com.br e nas redes sociais do jornal (Facebook:  tribunarn; Instagram: @tribunadonorte; Twitter: @tribunadonorte). A campanha tem a parceria do Governo do Estado do RN, Prefeitura de Natal, Câmara Municipal de Natal e Prefeitura de São Gonçalo do Amarante.

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