A população do bairro ficou revoltada e levou a situação à Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, que entrou com uma ação judicial em conjunto com o Ministério Público Federal e garantiu que no local tivesse tanto a lagoa pluvial, quanto as árvores e também garantiu uma estrutura de lazer.
Agora, o projeto vai sair do papel, trazendo boas perspectivas para os moradores. “Esse espaço pode se transformar em uma área de convivência pra comunidade, que necessita dessas benfeitorias na medida em que proporciona segurança e interação com a natureza”, destacou o aeroviário, Breno Pahim, de 56 anos, que mora próximo ao local e costuma caminhar ali perto.
O morador também ressaltou que é importante a obrigação da comunidade no sentido de preservar esse bem público. “A participação da comunidade na manutenção também é importante para perdurar os benefícios. Uma praça pública é um espaço de convivência e nós estamos precisando dessa interação”, pontuou.
O estudante de Direito, Matthaues Vieira, de 30 anos, enfatizou que os moradores já tentaram utilizar o espaço de várias formas, mas não tiveram êxito e que o parque deve trazer valorização para o bairro. “Aqui é um espaço muito amplo e que não estava sendo bem aproveitado. Os moradores já tentaram fazer eventos como carnaval, outras atividades como plantações, mas sem estrutura não tinha êxito. Com essa obra, a gente espera melhorar o aproveitamento, reestruturando e trazendo melhor visibilidade para o bairro”.
