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Escândalo e decadência

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Valério Mesquita – escritor

Captei na internet que o Senado iniciou a discussão da proposta de discriminação da homofobia em colisão com as convicções cristãs. Começou a tramitar sub-repticiamente na Câmara Federal e, em 23 de novembro de 2006, foi aprovada sorrateiramente em plenário. Como pano de fundo a proposta pretende punir quem reprova o homossexualismo. A relatora, senadora Fátima Clede do PT de Roraima (quem diabo é Fátima Cleide?), já emitiu parecer favorável à aprovação, no dia 07 do corrente. Segundo o comentário de um estudioso dos direitos humanos, “o projeto de lei altera a lei federal 7.716/98 que trata de crimes de preconceito de raça ou de cor, e altera também o Código Penal Brasileiro (1940) e a CLT (1943) introduzindo novos tipos penais referentes à discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”. (sic).

Num país onde o presidente da República fala abertamente em preservativo e ponto G não há como não concluir que o governo perdeu o respeito pelos valores éticos e cristãos. Isto porque o projeto insensato se propõe incriminar qualquer pessoa física ou jurídica (igrejas) que de alguma forma não aceitam o comportamento homossexual ou a “orientação sexual” como uma prática ou “padrão social aceitável” em qualquer lugar público ou privado. Para melhor compreender.

Veja que absurdo está inserido em duas emendas aditivas ao artigo sétimo da antiga lei 7.716 de 1989: “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de cidadão homossexual, bissexual ou transgênero” (o grifo é nosso), pena de reclusão de dois a cinco anos!”.

Em suma, aprovada a lei, as aberrações sexuais (transtornos de conduta moral) deixarão de ser um vício, um problema médico e ou social para ser um mérito, e quem o criticar será tratado como criminoso. E como ficam os postulados bíblicos e as igrejas que já sofrem e combatem, não só publicamente, mas internamente, tais procedimentos à luz das Sagradas Escrituras e dos bens costumes? Vão calar diante da prática nas ruas de atos obscenos? Até a dona de casa que descobrir e exonerar a babá lésbica que cuida das crianças será punida (art. 4º do projeto de lei).

A postura pró-safadeza do governo brasileiro não é novidade. Em 2003, diplomatas do Itamarati introduziram resolução idêntica na Comissão de Diretos Humanos da ONU mas foi derrotada pela oposição dos países islâmicos. Ora, vejam só!! A pior ameaça do projeto de lei em discussão é que atingirá milhões de cristãos que venham expressar opinião contrária. Penalizar quem discrepar, seja pessoa física ou jurídica, é banalizar a vida e acafajestar a sociedade. Perseguir os católicos e evangélicos que jamais deixarão de seguir a infabilidade da palavra de Jesus Cristo (“o que desligares na terra será desligado no céu”) pelas diabruras de almas mortas dentro de corpos inutilmente vivos é retroagir ao tempo das catacumbas.

Resta dizer, que nem o falecido deputado federal Clodovil, assumidamente gay, concordava com a exteriorização das licenciosidades homossexuais de forma deslavada e exibicionista. Seriam os congressistas de hoje senadores do império romano? E Lula, o Nero redivivo e permissivo ateando fogo na moral do Brasil? Que Deus inspire os legisladores brasileiros.

O leitor que quiser protestar, eis aí os e-mails dos senadores potiguares: [email protected];  josé[email protected]; e [email protected]

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