O diretor da Escola Estadual Anísio Teixeira, Alvamar Fernandes, disse que vai ter que utilizar recursos próprios da escola para comprar ventiladores para as 16 salas de aulas.
#SAIBAMAIS#Na maioria das salas há dois aparelhos de ar condicionado instalados desde 2015 mas sem funcionar. O problema é que se os aparelhos forem ligados há uma queda drástica de energia na escola, explicou o diretor.
O governo passado começou a construção de uma subestação de energia 2017 mas as obras de instalação elétrica e hidráulica foram paralisadas em 2018. De concreto, na escola Anísio Teixeira, na Praça Pedro Velho, em Petrópolis, só há o local para instalação da subestação e os cabos de energia soltos ao relento. O atual quadro de energia está em condições precárias.
A subsecretaria de educação prometeu enviar uma equipe da engenharia para fazer os serviços mas isso não aconteceu. Para evitar o desconforto, Alvamar Fernandes encomendou o orçamento para comprar os ventiladores com recursos federais enviados diretamente às unidades educacionais. A escola contatou por conta própria com eletricistas que condenaram as atuais instalações elétricas.
Outro problema que a escola enfrenta é com o material mobiliário descartado que está amontoado em espaço isolado da circulação dos alunos mas que oferecem risco, por exemplo, de acúmulo de água e formar potenciais criadouros para o Aedes aegypti. Além dos 65 professores o Anísio Teixeira tem 1.600 alunos expostos a tal risco.
O secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques, disse que o problema do Anísio Teixeira ocorre em outras escolas da rede estadual com aparelhos instalados mas sem funcionar por causa da falta de dimensionamento da rede elétrica.
No caso de mesas e cadeiras quebradas no Anísio Teixeira, comentou, será enviada uma equipe da engenharia para verificar a situação e dar um destino ao descarte. Essa mesma situação aconteceu na Escola Alberto Torres, na Praça das Flores, em Petrópolis, e a Secretaria resolveu o problema com destinação adequada ao material.
