“Escolha mais carne suína”. O apelo da campanha da Associação Brasileira de Carne Suína (ABCS) serviu de inspiração para uma oficina sobre cortes desta carne, ministrada pelo consultor e chef André Rabelo no Espaço Terroir Potiguar, durante a Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O seu trabalho tem sido percorrer o Brasil desfazendo mitos sobre a carne suína, pouco consumida devido aos preconceitos que colocam o país na 70ª posição de consumidor mundial. Apesar disso, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo.
Outra garantia é o Selo de Inspeção Federal (SIF), que comprova a qualidade da carne e autoriza a sua comercialização. “As carnes que possuem o SIF são inspecionadas diariamente”, garante o consultor. Sobre a versatilidade da carne suína, André Rabelo destacou que todos os cortes encontrados na carne bovina são encontrados na carne de porco, desde a picanha, o filé mignon, o coxão duro, o coxão mole, a alcatra, o patinho e o ossobuco. Outra vantagem, quanto ao quesito economia é o tempo de cozimento. “A carne suína requer menos tempo no fogo que a carne bovina”, compara.
Técnicos da ABCS divulgam cinco motivos para a escolha da carne suína: é saborosa, provocando uma sensação agradável e maior aceitação; é saudável, porque além de ser rica em fósforo, vitaminas do Complexo B, ferro e potássio, auxilia na manutenção da massa muscular e do peso corporal por ter baixa caloria; é versátil, possuindo grande variedade de cortes, ideal para o dia a dia ou para uma culinária refinada; é segura, vez que a suinocultura brasileira é reconhecida mundialmente pela sua qualidade e tecnologia e, por fim, tem preço justo, porque os cortes têm uma ótima relação entre custo e benefício.