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Especialistas dizem que BRA poderá falir em breve

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Nem mesmo a redução do número de vôos solicitada na semana passada, que está sendo analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), poderá ajudar a BRA a sair da intensa crise que atravessa. A péssima situação financeira – resultado de anos de má administração, na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Estado – poderá levar a companhia a fechar as portas no curto prazo. Já a Varig, cuja “parte boa” sobreviveu a um processo de falência, retoma rotas internacionais.

Para o consultor da área de aviação, Paulo Sampaio, as chances de a empresa encerrar suas atividades são muito fortes. “A companhia segue o mesmo caminho da Vasp e da Transbrasil”, avalia. Sampaio ressalta que não há indícios de que os investidores estrangeiros vão assumir a companhia. “Também não vejo ninguém que pudesse estar interessado em comprar a BRA, principalmente, nesse momento”, afirma. Além dos problemas financeiros, Sampaio cita a dificuldade de relacionamento dos controladores (os irmãos Folegatti) com a sócia minoritária Brazil Air Partners, formada por fundos de investimentos, entre os quais o Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e pelos bancos Goldman Sachs e Bank of America.

Através de sua assessoria de imprensa, a  BRA informou que a continuidade dos vôos para Natal também dependem da avaliação da Anac, que deve ficar pronta esta semana.

Já a Varig retoma os destinos internacionais da Varig até o final da primeira quinzena de novembro – prazo determinado pela Anac. Entre os vôos que serão inclusos estão destinos como Londres, Roma, Paris, Santiago e Montevidéu. Questionada via assessoria de imprensa sobre rotas para a capital potiguar, a Varig informou que não está previsto para este ano que esses os vôos sejam retomados.

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