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Especulando

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Aurino Araújo

Estórias do fusca (310)

Quando, em 1992,  o ex-presidente Itamar Franco usou sua influência junto a Volkswagen do Brasil para que aquela montadora voltasse a produzir o Fusquinha – descontinuado seis anos antes – o modelo que saiu da linha de montagem da fábrica na Via Anchieta foi um automóvel mais robusto, mais potente e com pequenas modificações em relação ao que tinha sido retirado do mercado, sendo as mais visíveis, o escapamento com apenas uma saída, a bancada – idêntica à do Gol – e os pneus radiais.

A mais importante, porém, não tinha visibilidade externa.
Era o motor de mil e seiscentas cilindradas e dupla carburação, o que dava ao carro potência suficiente para – nas mãos de um bom, atrevido e arrojado motorista – alcançar velocidades acima dos 160km/h.
Com efêmera permanência no mercado – foi novamente descontinuado em 1996 – o novo modelo não teve como sustentar-se, principalmente em razão de uma espécie de “canibalismo” praticado pela própria VW, que oferecia ao público, com uma insignificante diferença de preço, o Gol com motor refrigerado a água, um carro que dominou durante anos a supremacia nas vendas de automóveis no país.
Havia o propósito de vende-lo por um preço equivalente a sete mil dólares, valendo lembrar que durante o período em que o “Fusca Itamar”, assim apelidado em homenagem ao responsável pelo seu “renascimento”, foi produzido – entre os anos 1992 e 1996 – a moeda americana chegou a valer menos que o real.
Essa medida ensejou um relativo sucesso nas vendas, não só pelo preço do carro mas, também,  porque a população “sentia saudades” daquele modelo. Teve até gente que havia comprado Gol quando não tinha mais Fusca e voltou a usa-lo quando ele voltou ao mercado.
Mas aí, entrou em cena o fator decisivo para sua nova saída das linhas de montagem: o custo de produção para os carros nas linhas robotizadas era infinitamente menor. Daí a decretação da segunda “morte” do Fusca brasileiro.

O FUSQUINHA “RENASCEU”,
MAS, LOGO, “MORREU” DE NOVO…

Com o “aval” que recebeu,
Da parte do presidente,
Reformado e mais “valente”
O FUSQUINHA “RENASCEU”
E no mercado, vendeu,
P´ra satisfação do povo,
Até se tornar “estorvo”,
Na ótica do fabricante.
Ele “reviveu” pujante,
MAS, LOGO, “MORREU” DE NOVO…

Recall de Fit, City, Civic e CR-V
A Honda Automóveis convoca os proprietários dos automóveis Fit, City, Civic e CR-V relacionados a seguir a comparecerem a partir do dia 01 de junho a uma das concessionárias autorizadas da marca para a substituição, gratuita, do sensor responsável pela medição do nível de combustível no tanque. Em algumas unidades, o marcador do nível de combustível presente no painel de instrumentos poderá indicar um volume maior do que o real no tanque, ficando o condutor suscetível à falta de combustível (pane seca). O desligamento involuntário do motor pode ser um dos fatores para possível colisão que, em situações extremas, poderá causar lesões físicas ou até mesmo fatais aos ocupantes e terceiros.
O reparo poderá ser realizado em qualquer concessionária de automóveis Honda.

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