Formiga conversou com a Tribuna do Norte, por telefone, direto dos EUA, falou sobre a expectativa para o combate, relembrou de Natal e revelou detalhes sobre os momentos que antecedem uma luta tão importante.
Formiga, você precisou mudar algo em suas características/treinamentos para encarar o Deiveson?
A gente sempre muda um pouco para se adequar ao estilo do adversário. No caso do Deiveson, avaliamos os pontos fortes dele e fomos em cima disso. Para essa luta, foquei bastante no jogo em pé e no Wrestling.
Estar tão perto de poder lutar pelo cinturão lhe deixa pressionado?
De forma alguma. Eu tenho um coach mental e a gente trabalhou muito isso, de deixar para trás essa euforia de estar perto do cinturão. Meu foco total é no Deiveson e na luta de sábado (hoje).
O fato de não termos mais potiguares no topo do ranking também o pressiona a ser campeão?
Pelo contrário, eu vejo até como um elogio e uma motivação pra ir atrás do cinturão. Mas temos nomes sim, tem o Renan, que é meu parceiro. Mas eu fico muito feliz de estar vivendo esse grande momento e espero poder contar com toda a torcida de Natal, onde nasci e fui criado. Espero poder representa-los bem.
Quem você apontaria da nova geração potiguar com futuro promissor?
Tem muita gente boa no nordeste, no Brasil todo, né? No UFC, eu, Renan e Bethe, mas tem uma galera que ainda não está no UFC, mas tem muito potencial para chegar.
O que mais interessante você lembra do seu início em Natal?
Ah, lembro muito de toda a galera que treinava comigo na Kimura, do cara que me formou e é responsável por eu estar aqui hoje, o Jair Lourenço. Também lembro dos meus companheiros de treino, minha mãe, meus irmãos e parceiros.
Alguns lutadores pensam como será o combate antes mesmo dele acontecer. Você também é assim? O que prevê para essa luta?
Eu prevejo uma grande luta, uma guerra. O Deiveson é um cara muito duro, só anda para frente. Eu vou tentar encaixar a minha estratégia da melhor forma possível.
Antecedendo lutas importantes você tem algum comportamento especial?