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Estado teve 14 mortes no fim de semana

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O Rio Grande do Norte registrou 14 homicídios no último fim de semana e atingiu o número de 2.267 mortos por ação intencional em 2017. O número é 21,8% maior que o mesmo período de 2016, com 1.861 homicídios. O número, no entanto, está abaixo da média deste ano de assassinatos nos fins de semana, que é de 18. Os números são do Observatório da Violência Letal e Intencional do Rio Grande do Norte (OBVIO).

A cidade que registrou mais homicídios foi Natal, com sete. As outras foram São Gonçalo do Amarante e Monte Alegre, com dois mortos; Mossoró, Jaçanã e Baraúna, com um morto. As vítimas, de acordo com o coordenador do OBVIO, Ivênio Hermes, continua dentro da zona de suscetibilidade: pessoas de baixa renda, baixa escolaridade e de cor negra ou parda. “No Brasil, se tornou um bom negócio matar, pois as chances de ser preso em uma investigação é menor que 8%, é como se em cada mil homicídios, somente 80 homicidas fossem presos”, avaliou Ivênio.

Observa-se, por exemplo, que 97 das 150 mulheres vítimas este ano eram de cor parda; e 23 de cor negra. A variação é de 76,4% e 53,3% maior, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2016. O número de brancas é de 29, o que representa uma redução de 12,1% de vítimas que se encaixam neste perfil.

Um dos casos deste fim de semana envolveu um sargento da  Policia Militar, no bairro das quintas. Dois homens se aproximaram em uma moto e dispararam contra o PM, que reagiu e matou ambos. O policial ainda foi atingido por uma bala em um dos braços, mas foi socorrido para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho e depois encaminhado ao Hospital da Polícia Militar. O quadro é estável e ele não corre risco de vida.

A investigação deste caso está sob responsabilidade da 7ª Delegacia de Policia. Os policiais estão levantando informações acerca de gravações de vídeos e testemunhas, mas ainda não há indícios do que tenha motivado a troca de tiros. Em decorrência dos óbitos, a investigação pode mudar de área e ficar com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O sargento da PM só deve ser escutado quando for definido quem fica com o caso.

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