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Estados Unidos descartam instituir novos lockdowns

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, reforçou, em coletiva à imprensa, que os Estados Unidos não devem entrar em lockdowns como os vistos no auge da pandemia, em março do ano passado. “Já fizemos muito progresso na vacinação, muito progresso na economia”, disse a porta-voz. Ela também reforçou que o governo tomará suas decisões com base na ciência e na avaliação de especialistas da saúde pública.
De acordo com Psaki, 20% dos casos nos Estados Unidos estão concentrados na Flórida. A porta-voz frisou a necessidade de incentivar que pessoas se vacinem e usem máscaras conforme orientação de autoridades médicas. Questionada, ela afirmou que o governo americano ainda não tem previsão para revogar restrições a viajantes internacionais. Psaki disse não ter atualizações sobre essa decisão, mas que há discussões ocorrendo com autoridades oficiais.
No início da coletiva, o economista Gene Sperling, que coordena o aplicação do pacote fiscal aprovado em março pelo governo americano, afirmou que o presidente Joe Biden tem trabalhado para estender a moratória federal de despejo, mas ainda não conseguiu autoridade legal para fazê-lo.
A força-tarefa da Casa Branca para a covid-19 informou, ontem, que 70% da população adulta nos Estados Unidos já tomou ao menos a primeira dose da vacina contra a doença causada pelo coronavírus. Nos últimos sete dias, foram 3 milhões de vacinados conforme divulgado na coletiva à imprensa. Especialistas reiteram, porém, a importância de que os cidadãos tomem a segunda dose e que os outros 30% se vacinem.
“Uma pessoa infectada com a cepa Delta do coronavírus pode contaminar outras duas que não estejam vacinadas. Com a variante delta, esse número sobe para cinco”, disse a Diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky. Ela reforçou, mais uma vez, que os EUA vivem uma pandemia entre não vacinados. O epidemiologista Anthony Fauci disse ser esperado que, mesmo com as altas taxas de vacinação, haja surtos de infecções. A diferença, entretanto, é que a maior parte dessas serão assintomáticas, sem causar hospitalização ou casos de morte.

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