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Estadual

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Itamar Ciríaco – [email protected]
Entra ano, sai ano, quando o Campeonato Estadual está para terminar, ou começar, sempre surgem aquelas teorias de que a competição não deveria ser realizada, que não serve para nada, etc. Não penso assim. Vejo no torneio uma oportunidade para o surgimento de talentos, além, claro, de ser uma grande fonte de renda e geradora de empregos por todo País. Os talentos surgem nas equipes e também nos bancos de reserva. Esse ano, apesar do pouco tempo, vimos o bom trabalho de Hugo Chacon, mais uma vez, dessa vez no Palmeira, que hoje, lutará contra o rebaixamento. Lembrando que um trabalho não pode ser avaliado apenas pelo seu resultado final, pois, no caso de técnico principalmente, o tempo de preparação, as condições e material humano à disposição precisam ser levados em conta. Se, ainda assim, diante de tantas dificuldades, ficar claro que existe algo sendo bem executado, isso precisa ser ressaltado. Vamos esperar que os clubes se organizem mais e dependam menos da Federação a cada ano e que o nível técnico melhore.
Estadual 1
Esse ano, por exemplo, a diferença entre ABC e América e os demais clubes ficou muito evidente. O Alvinegro, líder no quadro geral de classificação, por exemplo, tem o dobro de pontos do terceiro colocado que é o Força e Luz (38 a 19). Essa diferença abissal não é boa nem mesmo para os dois principais clubes locais. Sem adversários à altura, o crescimento sempre é pífio. Todos sabem que bons adversários fazem com que você melhore de nível. Com rivais fracos, Alvinegros e Alvirrubros vão para a competição nacional sem ter medido sua fora verdadeira e, por isso, algumas vezes, vem aquela tradicional frase: “Estadual não serve de parâmetro”.
Escolinhas
As escolinhas de futebol voltaram a funcionar seguindo um protocolo rígido contra o covid-19 e com mudanças nos treinamentos, adaptados para a nova realidade. A criançada já está rolando a bola em centros de treinamento como a PSG Academy Natal e AABB. No PSG, por exemplo, para acessar o ambiente, o público precisa seguir algumas recomendações, como: usar máscara em todo o complexo; lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel; respeitar o distanciamento de 3 metros; não compartilhar objetos pessoais; e cobrir o rosto com o braço, ao espirrar ou tossir. As equipes pedagógicas e técnicas realizaram os testes de sorologia para a Covid-19, com todos os resultados negativos. Os itens utilizados nas aulas são sanitizados antes e depois de cada atividade. Para entrar em campo, os alunos passam por aferição da temperatura e desinfecção das chuteiras. As turmas foram reduzidas para a capacidade máxima de 12 alunos em campo, com seis de cada lado. O tempo das aulas foi reduzido para 120 minutos, tendo os alunos divididos em espaços demarcados, sob a orientação de dois professores, também um de cada lado do espaço.
Neymar
Assim como outros assuntos no cenário nacional, Neymar é motivo de desavenças. Não existe um meio termo para muitos que analisam o camisa 10 do PSG e da Seleção Brasileira. É tipo um “ame-o ou deixe-o” do futebol. Ficou muito claro que ele não foi bem, na final que o clube de Paris perdeu para o Bayern da Alemanha. Mas também ficou evidente a superioridade do time alemão em relação ao clube de Neymar e Mbappé. Os dois, craques, inclusive o francês foi um dos melhores da Copa da Rússia, onde sagrou-se campeão, estiveram sumidos em campo e quando apareceram, perderam chances. O futebol é cada vez mais um esporte tático, onde as individualidades aparecem em meio a uma produção excelente do todo. Esse mesmo time, campeão da Liga dos Campeões da Europa, “sapecou” 8 a 2 no Barcelona, com Messi e tudo. Naquela oportunidade, em defesa de Messi, sobraram críticas para a falta de coadjuvantes à altura do craque argentino. No entanto, no caso do moicano nacional, poucos saíram em defesa do atleta.
Neymar 1 
No entanto, para os que achavam que o brasileiro pudesse levar, este ano, o título de melhor do mundo da FIFA (The Best), vejo que a distância aumentou. O nome do campeão e artilheiro Lewadowski ganhou força com o título e com os números. Apesar de não considerar que apenas números determinem quem é o verdadeiro craque, o “best”, acho difícil que haja decisão em favor de Neymar na eleição.
ABC e América
Inteligência. Essa deve ser a palavra de ordem no América para enfrentar o Juventude, nesta quarta-feira às 16h, na Arena das Dunas. A equipe potiguar se classifica com qualquer vitória simples e precisa mostrar maturidade. Posse de bola com agressividade são bons caminhos para não deixar o adversário respirar e nem agredir o time da casa. Roberto Fernandes e companhia sabem que nesse jogo do milhões é essencial o resultado positivo. O clube conta com esses recursos para chegar tranquilo ao final do ano. Do contrário, os investimentos irão pesar.
Enquanto no América a prioridade é o duelo com o Juventude, no ABC o problema é a a perda de atletas. A saída do zagueiro Joécio é uma grande perda para o ABC. O jogador foi para o Sampaio Correia (veja como está a situação do futebol potiguar na Série D). O ex-camisa 4 do Alvinegro fazia uma dupla afinada com Vinicius Leandro. O clube ainda terá que negociar renovações contratuais como o goleiro Rafael, o atacante Paulo Sérgio e outros. É difícil, mas não pode deixar a peteca cair nesse momento, do contrário pode ser muito complicado.
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