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Estudantes defendem mais subsídios

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Os rumos e amplitude tomados pelo movimento  #revoltadobusão surpreendeu inclusive organizadores em Natal, que atribuem o crescimento e expansão nacional “à truculência da ação policial para reprimir o ato em São Paulo”. Os estudantes que voltam às ruas nesta quinta-feira,  esperam que a Prefeitura e o Governo do Estado estejam dispostos a subsidiar, à exemplo do governo federal, tributos para o transporte público coletivo.
Em Mossoró, movimento teve à frente os diretórios centrais dos estudantes da UERN e Ufersa, além de grêmios estudantis do IFRN
#SAIBAMAIS#“Há a proposta para que o governo e o município abram mão do ISS de combustíveis”, afirma explica o presidente da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas (UMES/ Natal) Whan Costa.   Em outros estados, como em João Pessoa (PB) e Recife (PE), houve a redução em R$ 0,10, dos valores praticados.

Desde o início do movimento, em agosto do ano passado, Costa lembra que a orientação é para que as reivindicações fossem  além da revogação do aumento na tarifa de ônibus. “Trabalhamos para ter transparência, transporte de qualidade por meio da licitação que ainda não ocorreu, não havia como prevê esta propagação e difusão de causas, devido a insatisfação social generalizada”, disse.

A coordenadora-geral do DCE/UFRN, Danyelle Guedes, lamenta a falta de diálogo. “Diferente do visto em outros estados, como em São Paulo, onde o governo abriu o canal para conversar com o movimento. “Até hoje não fomos ouvidos e até as reuniões mensais que ocorriam para discutir transporte público entre o DCE, a Semob e o Seturn estão suspensas desde o início dos protestos”, denuncia. 

A pluralidade dos temas deverão ganhar força, explica o  diretor da União Nacional dos Estudantes   no Rio Grande do Norte (UNE/RN) Ramon Alves  admite, durante o protesto de amanhã. “Iremos para as ruas com força total. Este é um alerta que é preciso abrir espaços democráticos de discussão e fomento de políticas sociais”, disse. O movimento reivindica além do acesso a planilhas de custos, assento no Conselho de Mobilidade urbana.

O presidente da CUT/RN, José Rodrigues Sobrinho, frisa que a orientação do sindicato é que a participação seja mantida “sem bandeiras”.  “É um momento novo,  apartidário, e embora participando, não é fomentado dentro das centrais sindicais e sim na sociedade que reclama o descaso política e quer qualidade de vida”, disse.

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