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Euforia passageira

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Quando foi lançada a Loteria Esportiva (1970), logo chegando em todos os rincões brasileiros, os natalenses faziam filas enormes para tentar a sorte grande. Cada Teste (hoje, concurso) era uma nova emoção, eram mais milionários, inclusive o folclórico Miron, que em 1975 acertou a zebra Vasco 0x1 América/RN em pleno São Januário. Em Natal, o veterano homem do rádio esportivo, Hélio Câmara foi uma das primeiras vítimas da euforia passageira. Teste 52, coincidindo com a abertura do Campeonato Brasileiro de 71, o Super Hélio estava com 12 pontos, só faltava um jogo ser concluído para ficar rico pro resto da vida. Na última partida, não deu outra, o Super havia feito 13 pontos.

Euforia (2)

Nos primeiros Testes, as apostas feitas em Natal eram encaminhadas ao Recife, pois não havia ainda a Internet. A alegria do Super foi diminuindo na medida em que outros ganhadores foram aparecendo, inclusive um deputado estadual – Paulo Gonçalves. Na segunda-feira, veio a decepção: o rateio do prêmio dava menos de 50 cruzeiros para cada apostador. Os novos ricos voltaram a ser pobres.

Isso tudo?

Surpreso, estou lendo na coluna do companheiro Sérgio Oliveira, de “O Mossoroense”, que a FNF já arrecadou nos jogos do Estadual a quantia respeitável de R$ 1.003.254,00, sem contabilizar a rodada de quarta-feira. Quero acreditar que essa grana toda deve ser a arrecadação geral do campeonato, da qual cabem 10% para a FNF, ou seja R$ 100.325,00. Alexandre Cavalcanti bem gostaria que fosse.

Mesmo tratamento?

O mesmo tratamento que o Machadão dá à imprensa escrita – ou seja, sem qualquer local reservado para os profissionais dos jornais, o ABC está adotando. Quarta-feira, os repórteres George Fernandes (TN) e Augusto César (JH) somente conseguiram cadeiras para trabalhar, sentados, graças à boa vontade do supervisor Kleber Romualdo.

O mesmo (2)

Antigamente, o Machadão tinha um bom espaço reservado à imprensa escrita (apesar de alguns colegas levarem a mulher e os filhos). Com a reforma feita no setor, eliminaram o local para nós, jornalistas. O arquiteto do “Frasqueirão”, Gley Karlis, não previu um pequeno local para  a turma dos jornais, e o resultado é que ficamos dependendo das cadeiras especiais que sobrarem.

Escadinha

Não fosse o gol solitário de Adilson no jogo América 1×0 Alecrim, a rodada de quarta-feira teria apresentado os seguintes marcadores: 0x0, 1×1, 2×2 e 3×3.

As pulseirinhas

O ABC está sendo pioneiro no seu estádio da Rota do Sol. Até então, em nenhum espetáculo de futebol tinham sido utilizadas as tradicionais pulseirinhas colantes.

Descolando

Sem conseguir fazer gol com a bola rodando, em duas partidas, pelo menos Sérgio Alves tem aproveitado as oportunidades e ampliado seu currículo de matador. Já fez dois pelo “Touro”.

Coletiva

O presidente Judas Tadeu tem reunião hoje com a imprensa esportiva, quando pretende explicar tudo sobre o jogo ABC x Flamengo, dia 22 no “Maria Lamas Farache”. O Alvinegro pretende armar uma estrutura de modo a evitar comentários negativos contra o clube no momento em que o seu estádio vai ser mostrado para todo o Brasil pela Globo.

Gangorra

Curiosa a verdadeira gangorra que tem sido o ABC na atual temporada. Começou acumulando vários jogos sem ganhar de ninguém. Depois de derrotar o Potyguar/CN, acumulou uma seqüência de sete vitórias – inclusive valendo a Copa do Brasil,  mas  agora chega a três partidas sem ganhar, jogando no seu estádio.

Olho nas pedras

O torcedor alvinegro usa o site do ABC para fazer uma advertência às autoridades: é preciso muito cuidado porque, se houver briga entre as torcidas do ABC e do Flamengo (estes engrossados pelos americanos) do lado de fora do estádio, munição é o que não falta. Metralha (pedra) tem aos montões.

Bicho gordo

Os jogadores do Verdão tinham a promessa de um bicho de R$ 500,00 se tivessem derrotado o América, quarta-feira. Não deu, por isso o prêmio prometido está no valor de mil contos, amanhã.

Esquisito

O leitor Rivaldo Nóbrega me manda e-mail para revelar sua estranheza. Diz que estava no Machadão, quarta-feira, e notou que parte da torcida americana vibrou mais com o segundo gol do Assu do que, mesmo, com o da vitória do América, feito por Adilson.

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