terça-feira, 14 de maio, 2024
26.4 C
Natal
terça-feira, 14 de maio, 2024

Evo fecha acordo com petrolíferas

- Publicidade -

ACORDO - Morales protocola acordo com 12  petrolíferas que atuam no país

Buenos Aires – O presidente Evo Morales propôs segurança recíproca  às 12 empresas petrolíferas que operam na Bolívia, durante discurso após a assinatura  do protocolamento dos 44 contratos entre as companhias e a Yacimientos Petrolíferos  Fiscales Bolivianos (YPFB). “Quero dizer-lhes, com muito respeito às empresas,  como Estado, como bolivianos, como Nação, e como autoridades do Poder Executivo,  que em todo caso temos a obrigação de respeitar esses acordos, fazer respeitar  a segurança jurídica, mas também convidamos vocês a respeitarem as normas bolivianas”,  afirmou Morales aos executivos das companhias, após a assinatura, no Palácio  Quemado. “Quando há respeito de ambas as partes, ambos ganham, os resultados serão benéficos  para a Nação e também para as empresas, creio que isso expressa nossos contratos  correspondentes”, detalhou.

 Morales pediu ainda transparência dos contratos  assinados e ressaltou que a principal diferença dos primeiros acordos de risco  compartilhado, assinados pelos governos neoliberais, é que tiveram um caráter  reservado, o qual causou danos irreparáveis à Bolívia. Morales repetiu que a filosofia implementada por sua administração de que a  “Bolívia necessita sócios, mas não patrões”, começou a dar seus frutos e estimou  um futuro promissor para a atividade petrolífera no território boliviano, “onde  ganhará o Estado, mas os investidores privados também, no marco do respeito  mútuo”. “São contratos constitucionais ratificados pelo Congresso Nacional, são contratos  transparentes, contratos de conhecimento de quem queira conhecer os contratos.  É uma responsabilidade do Governo, nós não temos nada que ocultar, não temos  nada que fazer em reserva e isso é um avanço importante para Bolívia como também  para as empresas”, afirmou. 

“Lamentavelmente o Estado boliviano não tem recursos  econômicos para investimentos em temas de exploração, produção e industrialização,  e por isso estamos obrigados a buscar sócios”, argumentou. Por outro lado, Morales destacou as conquistas de sua economia: durante 2006  registrou um superávit depois de 26 anos; o desemprego caiu de 11 para 9%; e  as reservas internacionais chegaram a US$ 4,499 bi em março, segundo dados do  Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Alívio

Depois de uma série de conversas com autoridades bolivianas  para evitar que as refinarias da Petrobras fossem expropriadas, o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ontem alívio com a decisão do governo Evo  Morales de não patrocinar nenhuma medida drástica no feriado do Dia do Trabalho.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas