domingo, 28 de abril, 2024
25.1 C
Natal
domingo, 28 de abril, 2024

Ex-fotógrafo da TRIBUNA é sepultado no Bom Pastor II

- Publicidade -

Ex-fotógrafo da Tribuna do Norte, Anderson Lino Bezerra, de 70 anos, foi sepultado às 9h, no cemitério do Bom Pastor I, na zona Oeste de Natal. Ele faleceu na manhã de segunda-feira (15), por causa de complicações na cirurgia para colocação de uma sonda endogástrica.

Anderson Lino trabalhou na TRIBUNA DO NORTE por quase trinta anos como fotógrafoNatural de Santana do Matos, Anderson Lino trabalhou por quase 30 anos na redação da TRIBUNA DO NORTE. Segundo a viúva de Anderson Lino, Maria de Lima Bezerra, desde que ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), há seis anos, nunca mais teve uma saúde plena. “Ele teve debilitado uma parte do seu corpo e estava em tratamento constante desde que sofreu esse AVC”, contou ela.

No tratamento, acabou sendo obrigatório a colocação de uma sonda nasogástrica para que ele se alimentasse, mas como era muito impaciente, Anderson Lino acabou retirando a sonda. “Isso ocorreu há  20 dias e os médicos, então, disseram que ele teria que colocar uma endogástrica. A cirurgia foi há dois dias, e ele permaneceu internado no hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde só saiu já sem vida”, afirmou, Maria de Lima.

Anderson Lino trabalhou por,  30 anos na TN, onde fez vários amigos e sempre foi respeitado. “Ele tinha um jeito muito carinhoso de tratar a todos. Era sempre “anjinho”, “benzinho”. Era uma pessoa descontraída e alegre. Mesmo agora, com a saúde bastante debilitada, ainda era feliz”, afirmou Maria de Lima. O ex-fotógrafo deixa a mulher, oito filhos e 16 netos.

O jornalista José Vanilson Julião cobriu a ronda policial durante cinco anos, sempre tendo Anderson Lino ao seu lado, mas o ofício este aprendeu com o pai, Raimundo Lino, que era um “aluizista de carteirinha” e falou com o saudoso José Gobat Alves para arranjar um emprego para o filho na TN.

“Em 1965 ou 1966 ele já estava cobrindo o lançamento das primeiras sondas da Barreira do Inferno”, disse Julião, a respeito do amigo que sempre lhe contava as histórias de redação – “ele me contava as coisas espaçadamente”.

Julião lembra que foi apresentado a Anderson Lino quando chegou para estagiar na TRIBUNA, em 5 de agosto de 1982. Ele foi apresentado a Anderson pelo então editor de Polícia, Natanael Virgínio. “Ele era uma excelente pessoa, a primeira vez que sai para uma ronda foi todo mundo junto, mas logo o notei porque tinha um bigodinho fino, a la Clark Gable. Foi a primeira coisa que achei engraçado nele, ri intimamente e ele foi logo pedindo um cigarro a mim, porque só comprava quando recebia dinheiro da quinzena”.

“Dinho a gente só fala de bem, trabalhou comigo muitos anos, era um sujeito brincalhão. Era um fotógrafo de mão cheia e na era do filme, que não era todo mundo que fazia bem. Houve época em que ele era sozinho na Tribuna e fazia tudo”, disse o seu companheiro de longa jornada, Ivanísio Ramos.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas