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Expedito Ferreira evita falar sobre as denúncias

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Além do desembargador Saraiva Sobrinho, o delator Alcides Fernandes Barbosa citou o desembargador Expedito Ferreira, pai do então diretor do Detran/RN, Érico Vallério Ferreira de Souza, como participante do esquema corruptivo. Expedito Ferreira, entretanto, não foi citado, pelo menos até o momento, pelo CNJ ou STJ para prestar esclarecimentos quanto ao assunto. “Me desculpe, me desculpe. Mas eu não tenho nada a declarar sobre o assunto”, disse Expedito Ferreira à TRIBUNA DO NORTE.

Além dos desembargadores, o ex-deputado federal, João Faustino, foi citado como um dos beneficiados no esquema coordenado, conforme acusação do MPE, pelo empresário George Olímpio. Amigo de Saraiva Sobrinho, João Faustino foi acusado de traficar influência no gabinete do desembargador em relação ao Consórcio Inspar, assim como o filho, Edson Faustino, que atuou como assessor jurídico do TRE/RN à época da presidência de Saraiva.  Faustino rechaça qualquer acusação contra o desembargador.

“Considero um dos magistrados mais íntegros do RN. Não conheço nenhum ato, no decorrer de toda sua carreira, que venha desabonar sua conduta. Quer ética, profissional ou moralmente”, enfatiza. Sobre a amizade com o desembargador, João Faustino confirmou que estreitou os laços com Saraiva Sobrinho em 2006, quando o desembargador fez um tratamento contra um câncer em São Paulo. “Eu, sem interesse nenhum, o apoiei com minha amizade”, destaca João Faustino.

Sobre a acusação de participação no esquema, Faustino disse que até hoje, mesmo depois de ter sido preso durante a Operação Sinal Fechado, ainda não foi ouvido pelo MPE. “Fui vítima de uma violência inaceitável. Por aí, você vê a responsabilidade com que conduzem essa operação”, lamenta.

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