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Facebook decide manter texto do presidente no ar

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O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, manteve sua posição de não fazer nada a respeito das declarações inflamatórias do presidente americano, Donald Trump, em sua rede social. Em discurso a funcionários feito ontem, o executivo afirmou que a decisão foi “muito difícil”, mas “muito minuciosa”, segundo reportagem do New York Times, que obteve acesso a um áudio da reunião.
#SAIBAMAIS#No debate, conduzido com funcionários por videoconferência, Zuckerberg tentou justificar sua posição, dizendo que as políticas e princípios da empresa sobre liberdade de expressão apontavam que essa seria a maneira correta de agir. Nos últimos dias, a empresa tem sido bastante criticada por não rotular ou remover publicações de Trump a respeito dos protestos que vêm ocorrendo nos EUA.
A reação começou depois que o Twitter adicionou etiquetas aos tuítes de Trump, dizendo que o presidente estava incitando a violência ou fazendo declarações falsas. Uma delas falava sobre os protestos em Minneapolis, por conta da morte de George Floyd. “Quando os saques começam, os tiros também”, escreveu o presidente americano. As mesmas mensagens apareceram no Facebook, mas a rede social de Zuckerberg não fez nada.
A polêmica é também interna – ontem, diversos engenheiros do Facebook pediram demissão em protesto às condutas de Zuckerberg, enquanto ex-funcionários da empresa criticaram sua posição perante a desinformação. Um dos engenheiros chegou a dizer que o Facebook vai “ficar do lado errado da história”. Na segunda-feira, centenas de funcionários fizeram uma “passeata virtual” em protesto à posição do presidente executivo da rede social.
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