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Falta camarão para atender pedidos do exterior

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Os produtores de camarão afirmaram ontem, durante o último dia da Feira Nacional do Camarão (Fenacam 2006), que estão sem crustáceo em quantidade suficiente para atender as pedidos de empresas estrangeiras. A descapitalização e a demora na concessão das licenças necessárias à ampliação da área de cultivo no Rio Grande do Norte são apontados como principais fatores.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de camarão do RN (ANCC), Anton Safieh, afirma que os casos de gripe aviária na Ásia e Europa abriram um gigantesco mercado para o pescado e os exportadores norte-rio-grandenses estão com os estoques baixos. “Não temos camarão. Só para citar, recebi duas grandes encomendas e não tive como atender”, disse.

A carcinicultura enfrenta a pior crise do setor, no Estado, e em fevereiro apareceu pela primeira na terceira colocação do ranking dos itens mais exportados pelo Rio Grande do Norte em relação a valores negociados. O camarão depois do petróleo, esteve no topo desse ranking nos três últimos anos, na balança comercial do Estado.

O setor sofreu uma derrota parcial depois que a governadora Wilma de Faria vetou o projeto de lei que criava uma legislação ambiental específica para a carcinicultura do Rio Grande do Norte. A proposta de autoria d deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Faria, retornou para nova apreciação dos deputados. A expectativa é que o veto seja derrubado. Mas os órgãos de proteção e defesa do meio ambiente e o Ministério Público consideram que a texto, na forma como foi aprovada pelo legislativo, causaria dano ambiental e declínio à atividade.

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