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Faltam aviões, vôos atrasam e o caos volta aos aeroportos

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ATRASO - Grupo de 250 suecos aguarda hora de embarcar para o Rio no aeroporto Augusto Severo

Um dia de caos nos aeroportos

Apesar da garantia dada pela Agência Nacional de Aviação de que o setor aéreo estava voltando à normalidade, o Brasil foi surpreendido por mais um apagão na aviação civil. Desta vez o problema não foi causado pelo sistema de controle de vôos, mas pela maior empresa do país, a TAM. Nos saguões, passageiros irritados, algemados, desiludidos; funcionários mudos, desculpas para todos os gostos.

O caos começou na noite de quarta-feira nos dois aeroportos mais movimentados do País: Congonhas e Cumbica, em São Paulo. Em Congonhas, dezenas de passageiros ficaram amontoados no saguão de embarque e o clima esquentou no meio da madrugada. Até abaixo-assinado contra o aeroporto e a TAM foi feito por um dos passageiros, Brasil Filho, que trabalha com imobiliária, mora em Londrina (PR) e deveria ter embarcado às 20h30 para sua cidade, mas só irá fazê-lo, segundo previsão da TAM, às 8h55 do dia seguinte. “A indignação é geral por aqui. Estamos sem água, sem dormir, sem informação. Tem pessoas aqui de 75 anos, crianças de 8 anos”, relatou o passageiro. Cerca de 80% dos vôos cancelados ou atrasados pertencia à TAM.

Em Cumbica, às 4h30 a fila no balcão de check-in da TAM tinha mais de 200 pessoas. Segundo informações oficiais dos 1.202 vôos, 41,7% tiveram atrasos de no mínimo uma hora e 39 foram cancelados em todo o País.

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