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Favoritismo não preocupa Parreira

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ALHEIO - Parreira faz pouco caso do favoritismo brasileiro na CopaPelo mundo todo, jogadores, técnicos e ex-atletas não se cansam de apontar o Brasil como o principal candidato ao título da próxima Copa do Mundo. Este peso, no entanto, não irá atrapalhar a Seleção Brasileira em sua trajetória rumo ao hexa.

Esta é a opinião do técnico Carlos Alberto Parreira. “O Brasil só é apontado como favorito, pelo sucesso dos jogadores lá fora e pelos resultados que conquistamos. Mas Copa do Mundo é uma competição traiçoeira, com apenas sete jogos. Favoritismo fora de campo não vai interferir em nada. O importante é que os jogadores estão muito conscientes. Não existe favoritismo dentro de campo e temos que encarar todos os jogos como uma final”.

Carlos Alberto Parreira, porém, não considera o Brasil como único candidato ao título mundial. O técnico citou outros países como Argentina, Itália, Inglaterra, Alemanha e República Tcheca como outros postulantes a levantar o troféu. “Nunca uma Copa do Mundo teve tantos favoritos como esta. Existem pelo menos oito seleções que podem ganhar a Copa e não será nenhuma surpresa”, comentou.

O treinador da seleção confirmou que irá iniciar a Copa com o esquema tático com o “quarteto mágico”. Parreira, entretanto, admitiu que poderá repensar a formação, em caso de tropeços nos primeiros jogos. “Já declarei isso há oito meses, quando terminou as eliminatórias. Fui muito claro. Para começar a Copa sim, não há porque mudar. Mas se houver necessidade durante a Copa, temos alternativas. Como não tenho bola de cristal, prefiro aguardar para ver se vai haver necessidade”.

Apesar de confirmar o quarteto, Carlos Alberto Parreira não quis adiantar o time titular.

Nedved diz que não teme enfrentar o Brasil  

Maior ídolo da seleção tcheca, o meia Pavel Nedved não está preocupado com a possibilidade de enfrentar o Brasil na Copa do Mundo. O jogador revelou ontem, em entrevista ao Fox Sports, uma conversa com os companheiros de Juventus – o zagueiro Fabio Cannavaro e o meia Gianluca Zambrotta – e não demonstrou receio em encarar a equipe de Carlos Alberto Parreira.

“Conversei com Cannavaro e Zambrotta, e eles se consideram os favoritos do Mundial. Ainda assim, disseram que querem se qualificar em primeiro lugar no grupo, para não correr o risco de enfrentar o Brasil. Então, calmamente eu respondi a eles que não me importaria. Simplesmente porque isso já significaria que estarmos qualificados no grupo, o que já será um sucesso”, afirmou.

O tcheco, conhecedor do futebol italiano, alerta no entanto que o perigo do Grupo E – que sua equipe divide com Estados Unidos, Itália e Gana – é a seleção norte-americana, não a italiana, como a imprensa de seu país vem frisando. “A imprensa só fala na Itália, e isso é um grande erro. Os americanos podem ser a grande surpresa da Copa”, destacou o jogador. Mesmo com a República Tcheca sendo apontada por muitos, inclusive Parreira, como uma forte rival na Alemanha, Nedved não quer ver o clima otimista tomar conta dos companheiros. O meia fez questão de minimizar a segunda colocação no ranking da Fifa e enfatizou as dificuldades em jogar uma Copa.  

“Temos que jogar com humildade e respeito ao nosso adversário. Há muito trabalho duro à nossa frente”, concluiu Nedved.

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