Em Natal, desde a última quinta-feira, para definir os detalhes da 22ª edição do Encontro Nacional de Basquete Master, Marcos Antônio Abdala Leite (Marquinhos), de 54 anos, ídolo do basquete nacional nas décadas de 1970/80 e atual presidente da Federação Brasileira de Basquete Master, disse que o movimento dos veteranos deveria ser tomado como exemplo para que o basquete brasileiro possa “driblar” a politicagem e as rivalidades pessoais que divide opiniões.
“Tem que haver uma democratização no basquete brasileiro para que possa ocorrer a mesma abertura e nivelamento da NBA”, disse o ex-craque das quadras, acompanhado dos diretores da FBBM, Carlos Alberto de Carvalho (diretor técnico) e Carlos Fontenelle (marketing). A comitiva da Federação nacional é unânime em afirmar que há urgência em resolver as questões políticas e administrativas para que o basquete brasileiro volte a dar alegrias à torcida. “Nós temos grandes jogadores. Mas, está todo mundo cansado dessa situação política”, destacou Marquinhos.
Hoje, no Brasil, há uma divisão político-administrativo entre a Confederação Brasileira de Basquete e a Nossa Liga, entidade criada pelos ídolos, Oscar, Hortência e Paula, com o objetivo de fazer frente ao desafeto, Gerasime Grego, autal presidente da CBB.
Na última sexta-feira, dando mais um exemplo de responsabilidade social, a FBBM fechou uma parceria com o Comitê do Esporte contra a Fome e vai exigir alimentação na inscrição de cada atleta para o 22° Encontro Nacional de Basquete Master, que será realizado em Natal entre os dias 11 e 18 de novembro. Cerca de 1300 atletas de todos os Estados brasileiros vão disputar o torneio em 11 categorias, definidas por faixa etária.
