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Fernando Suassuna definirá futuro de Roberto Fernandes dia 10

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Depois de falhar na missão que visava resgatar o ABC para Série B do Brasileiro, num ano em que os planos deram todos errados, a cúpula pensante da diretoria alvinegra realizou uma autoanálise e concluiu que, em 2019, eles cometeram os mesmos erros que vêm afetando o clube ao longo dos seus 104 anos de história. O período agora é de imersão e muito debate para se buscar o caminho correto e tudo indica que o futebol vai passar por um novo acerto com o treinador Roberto Fernandes, que terá um encontro com o presidente Fernando Suassuna no próximo dia 10, para iniciar os entendimentos.

Caso acerte a permanência, Roberto Fernandes deverá manter sua equipe de auxiliares intacta


Caso acerte a permanência, Roberto Fernandes deverá manter sua equipe de auxiliares intacta

Beto Cabral, que deixou a superintendência administrativa para trabalhar diretamente ligado a Suassuna, disse que aprova a continuidade de Roberto Fernandes no comando da equipe na próxima temporada. Segundo Cabral, mesmo não alcançando o objetivo final, que era livrar a equipe do rebaixamento no campo de jogo, não há como esconder que o comandante agregou novos e bons valores a equipe que terminou a Série C do Brasileiro.

“Fui surpreendido e também fiquei impressionado com o trabalho desenvolvido por Roberto Fernandes a frente do ABC.  Além de conhecer muito bem a parte de campo e ter um vasto leque de atletas que chegam para somar numa equipe, ele se mostrou também um homem conhecedor de gestão do futebol. Acho que não poderíamos iniciar o trabalho visando a próxima temporada de melhor forma, com a confirmação do nome de Roberto Fernandes”, destacou Beto Cabral.

Por sinal, Beto descartou qualquer possibilidade de abandonar a gestão do clube. Ele afirmou se dar muito bem com o presidente Fernando Suassuna e que deixou a superintendência geral do Alvinegro por que há algum tempo vinha em rota de colisão com outros membros do administrativo, então preferiu deixa a antiga função para trabalhar mais diretamente, assessorando o presidente.

“Tentamos mas não tivemos sucesso em mudar o modo de gestão do ABC, repetimos os mesmos erros cometidos pelas diretorias anteriores, não conseguimos dar sustentabilidade ao ABC e pensar diferente. Logo continuamos gastando bem mais que podemos arrecadar e essa bolha um dia ou outro vai estourar”, explicou Cabral.

Uma das medidas que classifica como imperativa para reforma administrativa da gestão de Suassuna, segundo Roberto Cabral, será a criação do conselho consultivo no clube, uma comissão que no rival, América, funciona desde 1976. Mas ao contrário do que ocorre no Alvirrubro, onde apenas ex-presidentes podem participar do grupo, na versão abecedista as vagas no conselho consultivo serão destinadas às pessoas que conheçam os problemas do clube e queiram participar oferecendo ideias novas e opiniões para renovação da parte administrativa.

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