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Fiat deve trazer SUV do 500

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Fernando Siqueira
Um dos maiores destaques da Fiat no Salão do Automóvel de São Paulo deve ser o 500X, a versão SUV do subcompacto 500.

O objetivo da marca é avaliar a aceitação do público. Caso ele seja “aprovado”, pode ser vendido por aqui nos próximos anos.

‘Primo’ do 500X, Jeep Renegade terá versão híbrida. Fiat terá 3 SUVs no Brasil até 2022.

Em junho, a FCA anunciou que a Fiat vai lançar 3 SUVs no País até 2022, usando parte dos investimentos de R$ 14 bilhões na América Latina. Um dos utilitários será do mesmo porte do Renegade, também concorrendo com Honda HR-V, Nissan Kicks e Hyundai Creta.

O fato de o 500X estar pronto faz dele um candidato ao posto.
Tamanho de Renegade
Apesar de ser da mesma “família” do 500, o 500X é maior. Ele compartilha a plataforma com o próprio Renegade. O Fiat tem 4,27 m de comprimento e 2,57 m de entre-eixos. O porta-malas de 350 L fica abaixo da concorrência.

Por ter a base do Jeep, existe a possibilidade de produção nacional, na unidade de Goiana (PE). Isso acontece na Europa, onde 500X e Renegade compartilham a linha de montagem da unidade de Melfi, na Itália.

De lá, o 500X é exportado para o resto da Europa, USA, e países da A. do Sul, como Argentina e Chile.

Visual renovado
Assim como o Renegade, o 500X recebeu um “tapa” no visual. O para-choque foi redesenhado, os faróis ganharam luzes full LED e as lanternas acompanharam o estilo do 500, com a parte central na cor da carroceria.

Há uma gama de motores. Recentemente, o 500X recebeu a família Firefly, mas com turbo. Há um 1.0 de 3 cc e 120 cavalos e 1.3 de 4 cilindros e 150 cv.

Além deles, há o 1.4 turbo de 170 cv e o 2.4 aspirado de 182 cv. Existem opções a diesel, como o 1.3 de 95 cv, o 1.6 de 120 cv e o 2.0 de 150 cv. A variedade de motores pode ser combinada com câmbios manual de 5 e 6 marchas e automático de 9.

Mobilidade elétrica
Ricardo Takahira

Diante de algumas definições internacionais para o impedimento da venda de veículos diesel, com repercussões no aumento de vendas dos carros híbridos e elétricos no mundo, vale a pena o Brasil refletir sobre o que tem acontecido no planeta e analisar como tem reagido e se preparado frente ao novo cenário mundial, acima de tudo, alguns meses depois da publicação do programa Rota 2030 (MP843).

Parece que o País acordou para o que acontece no mundo, embora este não esteja mudando a passos largos como se esperava, em vista das projeções dos especialistas de mercado de veículos movidos à eletricidade. Brasileiros são testemunhasdo aumento da oferta e do uso de ônibus e caminhões elétricos, cenário que aponta por onde a massificação pode acontecer.

 Os desafios são grandes em toda a parte principalmente ao se tratar da frota puramente elétrica, que necessita de infraestrutura de recarga. Com subsídios em vários países, veículos leves crescem também à medida que as condições são criadas para modelos de negócios de uso compartilhado, situação normalmente relacionada a veículos elétricos mais caros, porém com vantagens em emissões e, principalmente, em uso contínuo com o menor custo por quilometro rodado.

 Especialistas da indústria já se preocupam com a capacitação da mão de obra para esta transição, outros apostam que a mudança já começou com primeiros resultados de faturamento. Somado a isto, o hidrogênio e outras formas de produção de energia elétrica também começam a sair do papel.No cenário nacional, um plano de eletromobilidade poderia ter o mesmo efeito que o RenovaBio ou plano de energia? Os patamares de pesquisa e desenvolvimento podem crescer com chamadas temáticas como as da ANEEL? Ou a comparação com políticas públicas europeias podem ajudar o Brasil a entender o processo de popularização dos veículos elétricos pelo mundo? Não somos a Noruega, nem tampouco a China, então qual receita serve para o Brasil?

 A boa notícia é que modelos lançados no Exterior não demoram tanto para vir ao Brasil. Resta saber quando a cadeia será verticalizada com volumes maiores e quais são esses volumes para viabilizar uma localização com investimentos. Veículos elétricos americanos ou asiáticos, quais sistemistas têm a melhor estratégia para a introdução dos veículos elétricos no País? Ainda não se pode esquecer dos biocombustíveis.

 Há muitas dúvidas, mas algo é certo: o Brasil tem quem faça, como Lucas Di Grassi, piloto de Formula-E e Stock Car, além de CEO da Roborace, a primeira plataforma de motorsport autônoma do planeta. Um exemplo para os universitários que também constroem veículos elétricos do zero com orçamentos bem curtos, mas que já conquistaram prêmios valiosos no Exterior, em preparação para a era da eletromobilidade.

 Quem tiver interesse em discutir o assunto está convidado para o 7º Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos, que reunirá técnicos de montadoras, sistemistas, centros de pesquisa, distribuidores de energia, universidades e órgãos do poder público para palestras e debates. O encontro será realizado dias 12 e 13 de novembro, no São Paulo Expo, em paralelo ao 30º Salão Internacional do Automóvel.

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