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Fifa descarta Copa de 2014 na Ásia

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Genebra, 01 (AE) – A Fifa começará a debater na próxima semana como ocorrerá  o processo de escolha do país que sediará a Copa de 2014. O tema fará parte pela primeira vez da agenda da entidade máxima do futebol em sua reunião, em Zurique, na Suíça.

A Fifa já deixou claro que, pela regra da rotatividade entre os continentes,  será a vez da América do Sul sediar o Mundial, o que não ocorre desde 1978.  O presidente da entidade, Joseph Blatter, rejeitou qualquer  possibilidade de uma candidatura chinesa, como foi insinuado por Pequim, e voltou  a destacar o Brasil como “grande aspirante” a ser o local da Copa de 2014.   

A Conmebol havia optado por indicar um só concorrente para a candidatura da  região e o escolhido seria o Brasil. Mas Blatter também deixou claro que a América  do Sul terá de ter “três ou quatro” candidatos. O governo colombiano anunciou  que estaria interessado em apresentar sua candidatura, enquanto rumores apontavam há poucas semanas de que os argentinos também poderiam estudar essa possibilidade.  

Sobre a China, Blatter preferiu sugerir que Pequim apresente sua candidatura  para 2018. “Em 2002, a Copa do Mundo ocorreu na Ásia. Em 2006 foi na Europa  e 2010 na África do Sul. Em 2014 será a vez da América do Sul. Para 2018, pelo  sistema de rotação, a candidatura da China será bem vinda”, finalizou o dirigente.  

A decisão sobre quem sediará o Mundial de 2014 ocorrerá apenas em 2008. Mas  na próxima semana o Comitê Executivo da Fifa já debate como será o procedimento  de escolha e como os países devem apresentar suas candidaturas. Datas, prazos  e o calendário serão definidos. Também serão definidas quais serão as exigências aos países que queiram ser  candidatos, além dos documentos que terão de apresentar. Uma vez decidido tudo  isso, a Fifa enviará a todas as federações o anúncio de que o processo de seleção  está aberto. 

Em Zurique, funcionários da Fifa já reconhecem que a candidatura brasileira como praticamente um fato. Mas a entidade enviou uma carta ao presidente Luiz  Inácio Lula da Silva após sua reeleição insistindo na necessidade de o governo acelerar o debate sobre o assunto se o País quiser ter chances de sediar a Copa.

O País anunciou a suavização das restrições ao trabalho dos jornalistas estrangeiros, cumprindo promessa feita na campanha  de Pequim para sediar os Jogos Olímpicos de 2008, mas as medidas só serão válidas  no ano da Olimpíada, de 1.º de janeiro até o dia 17 de outubro, um mês após  o encerramento dós Jogos Paraolímpicos. “Poderão ser realizadas entrevistas sempre que o repórter tiver a permissão  do entrevistado”, afirmou Liu Jianchao, porta-voz do Ministério das Relações  Exteriores chinês.

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