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Filho confessa ter matado o pai

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A Polícia Civil confirmou que um dos filhos da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) confessou ter executado o marido da parlamentar, o pastor Anderson do Carmo Souza, de 42 anos, assassinado no último domingo, mas a delegada responsável pelo caso ressaltou que as investigações continuam, pois ainda há muitos pontos a serem esclarecidos.

Marido da deputada federal carioca, Flordelis, foi executado no final de semana passada no Rio


Marido da deputada federal carioca, Flordelis, foi executado no final de semana passada no Rio

“Não está esclarecida a motivação, se a execução aconteceu daquela forma que foi narrada, se são só essas pessoas envolvidas. Muita coisa está indefinida”, afirmou a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 21.

No feriado de quinta-feira, 20, a pedido da Polícia Civil, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão temporária de Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, e Lucas Cezar dos Santos Souza, filho adotivo do casal. A deputada e o pastor Souza tinham 55 filhos, 51 adotivos. Flávio e Lucas foram presos logo após o crime, por outros motivos – contra o primeiro pesava uma acusação de violência doméstica; contra o segundo, o envolvimento com o tráfico de drogas, quando ainda era adolescente.

Segundo a delegada, a confissão de Flávio não é suficiente para resolver o caso. Aparentemente, a confissão veio com contradições. O laudo do Instituto Médico Legal revelou que o corpo do pastor tinha mais de 30 perfurações – nove na região da virilha e da coxa, oito no peito e um, provocado por tiro a curta distância, na cabeça -, mas o réu confesso teria dito que disparou seis tiros.

A delegada Lomba destacou que a quantidade de perfurações é insuficiente para determinar o número de tiros.

Na noite de quinta-feira, a TV Globo revelou que o depoimento de outro filho do casal teria sugerido a participação de três irmãs e da própria deputada Flordelis no planejamento do crime. A arma do crime foi encontrada dentro da casa pela polícia, mas, até agora, os policiais não conseguiram achar o celular usado pela vítima.

“Temos muito trabalho a fazer ainda. Por isso, notícias prematuras, coisas que chegam até vocês da imprensa de forma irresponsável, às vezes, podem atrapalhar as investigações”, disse a delegada responsável pelas investigações do caso.

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