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Fiocruz volta a entregar vacinas

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega um novo lote com 1,7 milhão de doses da vacina da AstraZeneca nesta terça-feira, 14. Essa é a primeira entrega feita pela instituição neste mês. Ao todo, 15 milhões de doses devem ser entregues ao Ministério da Saúde em setembro.
Com a nova distribuição das vacinas assegurada pela Fundação Oswaldo Cruz, continuidade da imunização deve ser garantida com aplicação da 2ª dose
De acordo com a Fiocruz, uma primeira remessa com 50 mil doses foi entregue diretamente ao Estado do Rio de Janeiro. O restante foi destinado a um almoxarifado do Ministério da Saúde e será enviado aos demais Estados. A pasta ainda não informou quando as vacinas devem ser distribuídas.
A entrega de imunizantes havia sido interrompida pela Fiocruz por falta de insumos para produção. Agora, a fundação afirma que as entregas semanais até o fim de setembro estão garantidas. A Fiocruz já enviou 93,6 milhões de doses de AstraZeneca ao Ministério da Saúde.
Estoques 
A interrupção da entrega das vacinas gerou desabastecimento de AstraZeneca em alguns Estados. Parte das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco estavam sem o imunizante para aplicar a segunda dose. Para não prejudicar a campanha de vacinação, os Estados autorizaram a vacinação heteróloga e estão aplicando uma segunda dose da Pfizer em quem tinha recebido a primeira de AstraZeneca.
Só em São Paulo, pelo menos um milhão de pessoas foram prejudicadas pela falta de AstraZeneca até a última sexta-feira. A informação é da coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula. O Ministério da Saúde diz que não deve vacinas a São Paulo e que não garantirá doses aos Estados que não respeitarem o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
Segundo a fundação, o maior intervalo entre as remessas ocorreu porque o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), importado para a fabricação da vacina, só chegou ao país no final do mês passado.
É previsto para esta semana a entrega de uma nova remessa de imunizantes. Assim, o número de doses produzidas no Brasil deve ultrapassar a marca de 100 milhões, contando com as vacinas já entregues e as que ainda estão em produção e controle de qualidade.
A previsão foi apresentada  pelo gerente do projeto de implementação da vacina covid-19 em Bio-Manguinhos, Fábio Henrique Gonçalez, durante a Jornada Nacional de Imunizações.
Reino Unido aplicará reforço aos maiores de 50 anos
O Reino Unido anunciou, ontem, que oferecerá uma terceira dose das vacinas contra a covid-19 a todas as pessoas com mais de 50 anos e com comorbidades. A decisão ocorre depois de um painel de especialistas dizer que os reforços eram necessários para proteger contra a diminuição da imunidade neste inverno.
O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que o governo havia aceitado a recomendação do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) e começaria a oferecer doses de reforço na próxima semana, noticiou a Associated Press. A Organização Mundial da Saúde (OMS), contudo, pediu às nações ricas que adiem as doses de reforço até que todos os países tenham vacinado pelo menos 40% de suas populações.
O JCVI disse que as vacinas de reforço são necessárias para garantir que as pessoas estejam protegidas contra a doença, porque estudos mostraram que a imunidade conferida pelas vacinas enfraquece com o tempo.
O painel recomendou que todos com mais de 50 anos, bem como profissionais de saúde, pessoas com problemas de saúde subjacentes e aqueles que vivem com pessoas imunossuprimidas, recebam uma injeção de reforço pelo menos seis meses após terem recebido a segunda dose da vacina.
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