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Flamengo e CBF em pé de guerra

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Flamengo e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão em pé de guerra. Um dia depois de a entidade não reconhecer oficialmente o título do rubro-negro da Copa União de 1987 e de a presidente do clube, Patricia Amorim, afirmar que a medida seria uma retaliação ao Fla, o presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro, Ricardo Teixeira, criticou com veemência a dirigente. “É ridículo justificar a incompetência administrativa em cima de uma suposta perseguição política. Que ela (Patricia) se esforce muito. Que fale menos e faça mais, pois neste ano os resultados do Flamengo foram muito fracos”, reagiu Teixeira, durante evento com uma das patrocinadoras da CBF, na zona sul do Rio.

Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, afirma que o clube está sendo perseguido politicamentePatricia alegou que o não reconhecimento do título – a CBF aponta o Sport como campeão – se deu pelo fato de ela ter votado em Fábio Koff na última eleição para presidente do Clube dos 13, em abril. O candidato apoiado por Teixeira, Kleber Leite, concorria com Koff e foi derrotado. Para Teixeira, se houvesse perseguição em quem votou contra Kleber Leite, a CBF não teria unificado os títulos de campeão brasileiro entre 1959 e 1970. “Dos clubes contemplados, três não votaram no Kleber – Fluminense, Bahia e Palmeiras”, disse. “Quando há algo negativo para os clubes que não votaram no Kleber, o discurso já está pronto: a culpa é da CBF, que está fazendo perseguição. Chega a ser cômico”.

Depois de ouvir as declarações de Teixeira, Patricia rebateu e ironizou o dirigente, lembrando que a seleção brasileira fracassou na Copa do Mundo da África do Sul “Realmente o ano não foi dos melhores para o Flamengo, assim como não foi para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, a CBF já teve outras temporadas bem piores (1990, 1998 e 2006), mas nada como um ano após o outro”, disse a dirigente, lembrando também de outros anos em que o Brasil acabou ficando sem o título mundial.

A presidente reiterou ainda que irá às últimas instâncias para que o Flamengo seja reconhecido como campeão brasileiro de 1987. “A respeito do Campeonato Brasileiro de 1987, o Flamengo não medirá esforços para obter o reconhecimento do título conquistado dentro do campo, não nos bastidores do futebol brasileiro”, comentou. A dirigente ainda foi além ao rebater a CBF e Teixeira, lembrando que repudiou o fato de a entidade ter reconhecido títulos brasileiros de outros clubes, como Palmeiras e Santos, agora oficialmente octacampeões nacionais, e não considerar a conquista de 1987 um legítimo Brasileirão obtido pelo time carioca.

Por meio de tópicos, o time enumerou motivos que a CBF teria para reconhecer o título flamenguista como legítimo. “Causa profunda estranheza o fato de a CBF distribuir, generosamente, títulos nacionais a diversos clubes, reconhecendo torneios disputados há décadas, e não o faça, somente em relação ao Flamengo”, reclamou o clube.

Roberto Carlos fala sobre Libertadores

A experiência de Roberto Carlos é usada para frear qualquer tipo de empolgação do Corinthians na disputa da fase preliminar da Copa Libertadores da América-2011. O lateral esquerdo pentacampeão mundial considera perigoso o confronto diante do Deportes Tolima, da Colômbia, sobretudo pelo sorteio dos mandos. O Corinthians inicia a disputa em casa, no estádio do Pacaembu, em partida prevista para o dia 26 de janeiro. Uma semana depois, o Timão será obrigado a jogar em solo colombiano. “O que mais preocupa é você atuar em casa no jogo de ida. Se ganharmos de 3 a 0, tudo bem. Mas se o placar for apenas 1 a 0, aí pode atrapalhar a gente”, comentou o atleta, durante evento promocional realizado na capital paulista.

“Agora fica claro que o Tolima não é melhor do que nosso time”, emendou.

O Corinthians jogou fora a oportunidade de assegurar vaga na fase de grupos da Libertadores na última rodada do Brasileiro. O empate contra o Goiás fez o Timão perder o título nacional para o Fluminense e até a segunda colocação da classificação para o Cruzeiro.

Além da angústia da Libertadores, Roberto Carlos será obrigado a resolver uma incômoda pendência fora dos gramados. Na Corte Arbitral do Esporte (CAS), o atleta responde uma ação de 1 milhão de euros do Fenerbahce, da Turquia, em função da quebra de contrato no início da temporada, quando fechou com o próprio Corinthians. “Quando fiz o contrato com o Fenerbahce, eu não tinha empresário e nem cláusula de rescisão. Mas no dia em que fui rescindir, havia um documento separado em inglês e não vi uma cláusula. Mas eles também me devem quatro meses de rendimentos. Eu posso até ter de pagar por essa cláusula, mas eles também devem desembolsar pelo que prometeram”, avisou o pentacampeão mundial.

Empresário fala sobre a volta de J. Pernambucano

Um dos ídolos da torcida do Vasco, o meia Juninho Pernambucano tem sua volta desejada pelos cruzmaltinos há anos. Atualmente no futebol árabe, o jogador tem contrato até o meio do ano e segundo o seu empresário, José Fuentes, um possível acerto pode acontecer mais para frente. “Efetivamente em 2010 tive algumas conversas com o presidente Roberto Dinamite e o diretor Rodrigo Caetano, que sempre foram muito agradáveis. Eles perguntaram se havia a possibilidade da volta do Juninho. O jogador tem contrato com o Al-Gharafa até junho de 2011. Após esta data tudo pode acontecer. Neste momento considero praticamente impossível, pois ele é unanimidade no Catar. O clube não vai liberá-lo agora” disse.

O empresário afirmou que até o momento, a diretoria do Vasco não o procurou, mas ele está tranquilo quanto a isso. Fuentes acredita que a volta de Juninho Pernambucano é possível, pois o jogador está bem fisicamente. “Ainda não falaram nada, mas mais para frente isso pode acontecer. O Juninho quer atuar por um tempo no Vasco. Ele é um profissional que se cuida muito e ainda acho que ele pode atuar bem por mais dois anos. O torcedor pode seguir sonhando com o retorno do Juninho, pois ele tem o Vasco no seu coração”,  finalizou.

Conselheiro ajuda na saída de Valdívia

Nos últimos anos, o Palmeiras tem sido palco de fatos inusitados dentro e fora das quatro linhas. Conselheiro responsável pela compra de 36% dos direitos de Valdívia, Osório Furlan coloca-se à disposição agora até para ajudar na saída do chileno do Palestra Itália, fato que deixaria a torcida carente de um grande ídolo. “Vamos step by step (passo a passo, em inglês). De repente, o Palmeiras acha que ele não deve ficar. Nós podemos fazer uma oferta para comprar os 54% dos direitos que pertencem ao clube (os outros 10% são do próprio chileno)”, disse o conselheiro alviverde. Osório Furlan teve uma conversa com Valdívia e acabou informado sobre as pressões recebidas pelo chileno para entrar em campo machucado.

O fato trouxe irritação ao conselheiro, que ultimamente resolveu se afastar da diretoria comandada pelo presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Aliás, os questionamentos de Osório Furlan contra a direção alviverde não param por aí. Ele mostra-se frustrado, como a maioria dos torcedores, com o desempenho do Palmeiras na temporada 2010 e a falta de conquistas importantes. “As contratações foram mal feitas, é inadmissível perder para o Goiás na semifinal da Copa Sul-americana. E se fosse outro técnico, o Felipão nem estaria no Palmeiras hoje, já teria sido demitido”, finalizou.

O zagueiro palmeirense Maurício Ramos quer mudanças no Palmeiras em relação à temporada 2010. O jogador sonha ter momentos mais felizes no clube a partir da próxima temporada. Apesar das decepções que deram férias sofridas aos jogadores do Verdão nesta temporada, Ramos vê ele e seu companheiro de zaga Danilo como o ponto forte da equipe. “Eu e o Danilo fomos nos conhecendo a partir de 2009 e fomos ganhando segurança. O ponto forte do Palmeiras hoje é a defesa”, afirmou o atleta.

Apesar disto, o jogador fez questão de elogiar todo o grupo e sonhar com uma defesa ainda mais forte, que possa ajudar o Palmeiras a conquistar títulos em 2011, algo que não foi possível em 2010. “O grupo nos ajudou bastante a conseguir ser uma das defesas menos vazadas. Esperamos permanecer bem para ter uma defesa ainda mais forte e podermos dar títulos e alegrias a todos”, complementou.

“Galo” confirma a contratação de Jobson

O Atlético-MG não para de contratar, e nesta quinta-feira, foi a vez de Jobson ser anunciado como mais um reforço do Galo. O atacante é o sexto jogador que chega para reforçar o time mineiro, antes dele Patric, Toró, Richarlyson, Magno Alves e Wesley já tinham acertado com o alvinegro. Na chegada a capital mineira, Jobson afirmou que vai aproveitar a chance no Atlético-MG. O jogador garantiu que terá muito empenho e que conta com a ajuda da família e do técnico Dorival Júnior, para dar a volta por cima. “É mais uma oportunidade que um clube está me dando, eu vou vir com a cabeça no lugar com certeza, e espero mostrar o que eu sei fazer dentro de campo. Estava conversando com a minha família, e no próximo ano, tem que mudar tudo na minha história, e aqui tem um grande treinador que sei que pode me ajudar muito, então eu vou fazer a minha parte”, declarou.

Jobson de 22 anos começou a carreira no Brasiliense, e em 2009, ele se transferiu para o Japão para defender o Jeju United. Porém o atleta ganhou projeção nacional atuando pelo Botafogo, e inclusive chegou a despertar o interesse do maior rival do Galo, o Cruzeiro. Na época, a Raposa só não trouxe o jogador para Belo Horizonte, por causa dos problemas com drogas, que afastou o atleta dos gramados por alguns meses.

Ricardo Oliveira está prester a deixar o Tricolor

A novela envolvendo São Paulo, Al-Jazira e Ricardo Oliveira, que se arrasta desde o início de dezembro, está próxima do fim. Para a torcida do Tricolor, o desfecho das negociações deve decretar um final infeliz, já que o jogador dificilmente permanecerá no Brasil. A diretoria, no entanto, ainda tem um fio de esperança. “A situação se acentuou em termos de dificuldades. O Al-Jazira está exigindo certas coisas que dificultam a negociação, mas ainda não há uma desistência absoluta. Esperamos continuar tratando do assunto”, disse o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em entrevista .

“É um jogador de muita qualidade, um bom profissional, mas se não conseguirmos continuar com ele, devemos admitir que não dá para seguir e buscar outra alternativa. Com certeza, será uma grande perda”, acrescentou Leco, antes de afirmar que o clube já estuda nomes de possíveis substitutos, mas que por enquanto aposta nos jogadores que possui.

Na terça, o auxiliar técnico Milton Cruz já havia antecipado que o jogador dificilmente permaneceria. O atual cenário contraria a visão da diretoria no início das tratativas, já que o clube se dizia otimista após enviar um emissário aos Emirados Árabes especialmente para cuidar do assunto. O São Paulo buscava um novo empréstimo do jogador.

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