sexta-feira, 29 de março, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 29 de março, 2024

Flamengo recebe sinal verde e jogará em Natal dia 28/1

- Publicidade -

O Flamengo estreia no Campeonato Carioca jogando em Natal, na Arena das Dunas, no próximo dia 28. O acordo entre o clube e os gestores do equipamento multiuso da capital potiguar foi fechado na tarde desta quarta-feira (18). O adversário do Rubro-negro será a equipe do Boa Vista.

Sem campo para receber o time durante o início da competição estadual carioca, o Flamengo se viu na obrigação de buscar uma alternativa. A escolha da Arena se deu pelo sucesso nas passagens do clube pela capital potiguar.

A autorização para a transferência do jogo para Natal foi dada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

A pior situação dos estádios no Rio é a do Maracanã. A entidade notificou a empresa Odebrecht que, nesta quarta-feira decidiu receber de volta o estádio após receber oficialmente a liminar concedida na última sexta pela Justiça Estadual, que obriga a empresa a reassumir a gestão do complexo esportivo, sob pena de multa diária de R$ 200 mil. A liminar havia sido pedida pela Procuradoria Geral do Estado.

Em nota, a concessionária afirmou que “já restabeleceu o contrato com a empresa responsável de segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo para o Maracanã e Maracanãzinho O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza”.

Mas a concessionária vai recorrer, nos próximos dias, porque entende que o Comitê Rio-2016, que administrou o complexo de 1.º de março até novembro, não devolveu o Maracanã nas mesmas condições em que recebeu. “O Termo de Autorização de Uso (documento que disciplinou o uso do estádio e do ginásio pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos) prevê que o Rio-2016 deveria devolver o Maracanã e o Maracanãzinho somente depois de feitos todos os reparos nas instalações”, disse nota da concessionária.

No recurso contra a liminar, a concessionária vai afirmar que “o legado de problemas deixado pelo Comitê Organizador coloca em xeque a própria capacidade de operação do Maracanã e do Maracanãzinho, expondo os usuários a condições inadequadas de saúde, conforto e, sobretudo, de segurança”.

Entre as pendências apontadas pela concessionária estão o uso de carga excessiva na cobertura do Maracanã (o limite estabelecido pelo fabricante é de 81 toneladas e foram afixadas 189 toneladas, diz a empresa, que cobra um laudo atestando que essa estrutura não foi afetada), a queima de um painel elétrico durante a Olimpíada, a falta de cadeiras nas arquibancadas, a falta de catracas eletrônicas, publicidade do comitê espalhada por todo o estádio, fechaduras quebradas e a falta de um laudo atestando que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feitas pelo comitê para a cerimônia de encerramento da Paralimpíada.

A reportagem não conseguiu contato com o Comitê Rio-2016 nesta quarta-feira. Na última terça, o órgão afirmou ter cumprido as suas obrigações e que a concessionária mente ao relatar problemas como a falta de laudo sobre o uso de carga na cobertura – esse documento teria sido entregue à Maracanã S/A ainda no ano passado.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas