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Floca: pais buscam solução para garantir aulas

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Enquanto a greve continua, pais de alunos da Escola Estadual Floriano Cavalcante, na zona Sul, se reúnem com professores e direção para  buscar soluções conjuntas. A escola não teve aulas ontem. “Estamos apoiando o movimento, mas reivindicamos os direitos dos alunos”, afirma Neuma Silva, que tem quatro filhos matriculados na unidade.

“Infelizmente nossos filhos, que são adolescentes, acabam desmotivados. Nós compramos material e eles ficam ansiosos pelas aulas, mas começam o ano com um choque desse. Os professores também precisam entender que estão trabalhando com pessoas, com humanos que estão em uma fase de transição”, diz a mãe Lúcia Souto.

#SAIBAMAIS#A diretora da Escola Estadual Anísio Teixeira, Auxiliadora Leite, afirma que aguarda essa reunião para saber como proceder. Atualmente, 50% do corpo docente matutino está paralisado. No turno vespertino, todos os professores entraram em greve. Ontem, os alunos foram liberados às 9h30. Entre os motivos, uma reunião entre os professores e a gestão escolar, e a merenda, que chegou apenas às 11h30 da manhã. O aluno Klinger Albuquerque, de 16 anos, sequer sabia da greve. “Eu só sabia do pessoal da tarde”, colocou.

Entre os problemas das escolas ainda está a falta de docentes, que foi gerada, de acordo com os diretores, pelas mudanças na carga horária. “Aqui está faltando professor de Educação Física, Matemática, Português, etc”, revelou o vice-diretor da Escola Estadual Walfredo Gurgel, em Candelária. No colégio, apenas os professores do turno noturno, que atendem Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos não paralisaram o trabalho. O turno noturno do Floriano Cavalcante também deve manter  as aulas. “São alunos que, se não tiverem aula agora, não estudam mais esse ano”, diz a diretora.  

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